Familiares de mortos participam de velório coletivo no RS
Pelo menos 20 dos mortos são velados desde o início da noite de domingo e devem ser enterrados até o final da tarde desta segunda
Da Redação
Publicado em 28 de janeiro de 2013 às 11h12.
Santa Maria - A madrugada foi de muita tristeza no Centro Desportivo Municipal de Santa Maria, onde pelo menos 20 dos mortos no incêndio da boate Kiss são velados desde o início da noite de domingo e devem ser enterrados até o final da tarde desta segunda-feira.
A tragédia, que ocorreu na madrugada de domingo, deixou até o momento 231 mortos, segundo dados oficiais atualizados. Permanecem internadas na cidade 82 pessoas, pelo menos 30 em estado grave, segundo dados atualizados na manhã desta segunda pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
O velório começou pouco antes das 19h, quando foram liberados os últimos corpos, reunidos para identificação no centro desportivo. Muitas vítimas foram veladas em outras capelas em Santa Maria e cidades vizinhas. Outros foram levados para diferentes partes do Rio Grande do Sul e até outros Estados.
O local do velório, ao qual muitos amigos e familiares passaram ater acesso para se despedir das vítimas, antes era restrito para o reconhecimento dos corpos.
Muitos familiares choravam sobre os caixões, alguns cobertos por bandeiras de times de futebol ou fotos das vítimas, em sua grande maioria jovens universitários.
Erica Weber acompanhava a filha Tatiana, que perdeu uma colega de aula no incêndio. Enquanto os pais da vítima estavam em estado de choque, Érica externava a revolta pela série de acontecimentos que levaram à tragédia a proporções inéditas no Estado e uma das piores do Brasil.
"Não podemos confiar na fiscalização da prefeitura, da polícia, que permitem uma festa com mais de mil pessoas em um local sem condições", disse.
A maioria das vítimas, jovens universitários, morreu por asfixia devido à fumaça tóxica que tomou conta da boate quando começou o fogo, durante o show de uma banda em que foi usado sinalizador. Faíscas do artefato pirotécnico atingiram o teto, iniciando o fogo, segundo autoridades.
A superlotação do local, segundo os bombeiros, e a falta de acessos para deixar o local dificultaram a saída das vítimas. No local, com capacidade para 1.000 pessoas, havia 1.500, de acordo com estimativas das autoridades.
Mais de 100 voluntários passaram a madrugada no local, auxiliando as famílias com apoio psicológico, distribuindo àgua e alimentos.
Por volta das 8h de segunda, havia no local cerca de 300 pessoas.
Os primeiros corpos começam a ser retirados do local, onde ainda será celebrada um missa ecumênica, nesta manhã.
A polícia ainda realiza perícia no local da tragédia, na região central de Santa Maria, cidade de aproxidamente 260 mil habitantes e a cerca de 300 quilômetros da capital.
Santa Maria - A madrugada foi de muita tristeza no Centro Desportivo Municipal de Santa Maria, onde pelo menos 20 dos mortos no incêndio da boate Kiss são velados desde o início da noite de domingo e devem ser enterrados até o final da tarde desta segunda-feira.
A tragédia, que ocorreu na madrugada de domingo, deixou até o momento 231 mortos, segundo dados oficiais atualizados. Permanecem internadas na cidade 82 pessoas, pelo menos 30 em estado grave, segundo dados atualizados na manhã desta segunda pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
O velório começou pouco antes das 19h, quando foram liberados os últimos corpos, reunidos para identificação no centro desportivo. Muitas vítimas foram veladas em outras capelas em Santa Maria e cidades vizinhas. Outros foram levados para diferentes partes do Rio Grande do Sul e até outros Estados.
O local do velório, ao qual muitos amigos e familiares passaram ater acesso para se despedir das vítimas, antes era restrito para o reconhecimento dos corpos.
Muitos familiares choravam sobre os caixões, alguns cobertos por bandeiras de times de futebol ou fotos das vítimas, em sua grande maioria jovens universitários.
Erica Weber acompanhava a filha Tatiana, que perdeu uma colega de aula no incêndio. Enquanto os pais da vítima estavam em estado de choque, Érica externava a revolta pela série de acontecimentos que levaram à tragédia a proporções inéditas no Estado e uma das piores do Brasil.
"Não podemos confiar na fiscalização da prefeitura, da polícia, que permitem uma festa com mais de mil pessoas em um local sem condições", disse.
A maioria das vítimas, jovens universitários, morreu por asfixia devido à fumaça tóxica que tomou conta da boate quando começou o fogo, durante o show de uma banda em que foi usado sinalizador. Faíscas do artefato pirotécnico atingiram o teto, iniciando o fogo, segundo autoridades.
A superlotação do local, segundo os bombeiros, e a falta de acessos para deixar o local dificultaram a saída das vítimas. No local, com capacidade para 1.000 pessoas, havia 1.500, de acordo com estimativas das autoridades.
Mais de 100 voluntários passaram a madrugada no local, auxiliando as famílias com apoio psicológico, distribuindo àgua e alimentos.
Por volta das 8h de segunda, havia no local cerca de 300 pessoas.
Os primeiros corpos começam a ser retirados do local, onde ainda será celebrada um missa ecumênica, nesta manhã.
A polícia ainda realiza perícia no local da tragédia, na região central de Santa Maria, cidade de aproxidamente 260 mil habitantes e a cerca de 300 quilômetros da capital.