Falta de chuva ameaça abastecimento em 200 cidades de SP
Além da capital e de outras 30 cidades da Grande São Paulo, a crise no abastecimento é mais grave nas regiões de Campinas e Piracicaba
Da Redação
Publicado em 12 de maio de 2014 às 20h00.
Sorocaba - Pelo menos duzentas cidades paulistas, além da capital, estão com o abastecimento ameaçado em razão da estiagem prolongada no Estado.
Apesar disso, apenas seis municípios adotaram oficialmente o racionamento. Além da capital e de outras 30 cidades da Grande São Paulo, a crise no abastecimento é mais grave nas regiões de Campinas e Piracicaba.
Os rios Jaguari, Piracicaba e Corumbataí, que abastecem essas regiões, estão com o menor nível em décadas. O Corumbataí tinha vazão de apenas 1,63 metros por segundo nesta segunda-feira, 12, em Rio Claro.
As águas são usadas também para abastecer Piracicaba. O Rio Atibaia registrava 5,49 m3/s de vazão no trecho em que as águas são captadas para abastecer Campinas.
Normalmente o rio tem o triplo de vazão neste período. Em Valinhos, o nível estava um pouco melhor, com vazão de 6,34 metros.
A vazão de 16,93 metros cúbicos do Rio Piracicaba é considera muito baixa por conta da extensão do manancial. Nesses rios, a qualidade das águas piorou em decorrência da queda no nível causada pela estiagem.
O índice médio de chuvas este mês não chegou a cinco milímetros na região, quando já deveria estar próximo de 50 milímetros. Cidades de grande e médio portes, como Campinas, Piracicaba e Rio Claro, estão em vias de iniciar o racionamento.
O nível baixo do Rio Jaguari causa preocupação aos moradores de Limeira, mas a concessionária garante que o racionamento será evitado, já que a água é captada também no Ribeirão Pinhal, que está com nível melhor.
A cidade tem um dos mais baixos índices de perda de água tratada do país, com 14,8%.
O problema se repete em outras regiões do Estado. Na região de Sorocaba, o problema é mais grave em Itu, onde a água é captada em mananciais superficiais que estão secando.
Os moradores enfrentam racionamento drástico desde fevereiro. Em Salto, a prefeitura chegou a decretar emergência por causa da seca, mas o racionamento foi suspenso.
Indaiatuba lançou campanhas para economia de água.
Em Sorocaba, as represas do Ipaneminha e do Éden, que abastecem cerca de 240 mil habitantes, estão com nível preocupante.
O Serviço Autônomo de Água e Esgotos estuda recorrer a represas particulares para suprir a falta de água. A cidade está sem chuva há 29 dias. A estiagem deve perdurar até o final de agosto na região.
Bairros de Bauru, na região central do Estado, ficaram sem água no final de semana. O Departamento de Água e Esgoto atribuiu o problema ao rompimento de uma adutora, mas o nível do Rio Batalha, que abastece quase a metade da cidade, está com o nível baixo.
O mesmo ocorre com o Rio do Peixe, um dos mananciais que abastecem Presidente Prudente. Para compensar a escassez de água, foi ampliada a captação no Rio Aguapeí.
Em Marília, quatro dos oito mananciais que abastecem a cidade entraram em nível de alerta, com menos de 50% da capacidade, segundo o Departamento de Água e Esgoto de Marília.
Uma campanha pede à população economia de água. Em razão da crise, serão perfurados oito poços para complementar o abastecimento.
O nível baixo do Rio Jaguari causa preocupação aos moradores de Limeira, mas a concessionária garante que o racionamento será evitado, já que a água é captada também no Ribeirão Pinhal, que está com nível melhor.
A cidade tem um dos mais baixos índices de perda de água tratada do país, com 14,8%. Na captação que abastece a cidade de Ourinhos, no sudoeste paulista, o Rio Pardo está com o nível mais baixo dos últimos dez anos.
A cidade está em campanha por economia de água. A medida foi adotada também em Botucatu, que se abastece do mesmo rio.
Sorocaba - Pelo menos duzentas cidades paulistas, além da capital, estão com o abastecimento ameaçado em razão da estiagem prolongada no Estado.
Apesar disso, apenas seis municípios adotaram oficialmente o racionamento. Além da capital e de outras 30 cidades da Grande São Paulo, a crise no abastecimento é mais grave nas regiões de Campinas e Piracicaba.
Os rios Jaguari, Piracicaba e Corumbataí, que abastecem essas regiões, estão com o menor nível em décadas. O Corumbataí tinha vazão de apenas 1,63 metros por segundo nesta segunda-feira, 12, em Rio Claro.
As águas são usadas também para abastecer Piracicaba. O Rio Atibaia registrava 5,49 m3/s de vazão no trecho em que as águas são captadas para abastecer Campinas.
Normalmente o rio tem o triplo de vazão neste período. Em Valinhos, o nível estava um pouco melhor, com vazão de 6,34 metros.
A vazão de 16,93 metros cúbicos do Rio Piracicaba é considera muito baixa por conta da extensão do manancial. Nesses rios, a qualidade das águas piorou em decorrência da queda no nível causada pela estiagem.
O índice médio de chuvas este mês não chegou a cinco milímetros na região, quando já deveria estar próximo de 50 milímetros. Cidades de grande e médio portes, como Campinas, Piracicaba e Rio Claro, estão em vias de iniciar o racionamento.
O nível baixo do Rio Jaguari causa preocupação aos moradores de Limeira, mas a concessionária garante que o racionamento será evitado, já que a água é captada também no Ribeirão Pinhal, que está com nível melhor.
A cidade tem um dos mais baixos índices de perda de água tratada do país, com 14,8%.
O problema se repete em outras regiões do Estado. Na região de Sorocaba, o problema é mais grave em Itu, onde a água é captada em mananciais superficiais que estão secando.
Os moradores enfrentam racionamento drástico desde fevereiro. Em Salto, a prefeitura chegou a decretar emergência por causa da seca, mas o racionamento foi suspenso.
Indaiatuba lançou campanhas para economia de água.
Em Sorocaba, as represas do Ipaneminha e do Éden, que abastecem cerca de 240 mil habitantes, estão com nível preocupante.
O Serviço Autônomo de Água e Esgotos estuda recorrer a represas particulares para suprir a falta de água. A cidade está sem chuva há 29 dias. A estiagem deve perdurar até o final de agosto na região.
Bairros de Bauru, na região central do Estado, ficaram sem água no final de semana. O Departamento de Água e Esgoto atribuiu o problema ao rompimento de uma adutora, mas o nível do Rio Batalha, que abastece quase a metade da cidade, está com o nível baixo.
O mesmo ocorre com o Rio do Peixe, um dos mananciais que abastecem Presidente Prudente. Para compensar a escassez de água, foi ampliada a captação no Rio Aguapeí.
Em Marília, quatro dos oito mananciais que abastecem a cidade entraram em nível de alerta, com menos de 50% da capacidade, segundo o Departamento de Água e Esgoto de Marília.
Uma campanha pede à população economia de água. Em razão da crise, serão perfurados oito poços para complementar o abastecimento.
O nível baixo do Rio Jaguari causa preocupação aos moradores de Limeira, mas a concessionária garante que o racionamento será evitado, já que a água é captada também no Ribeirão Pinhal, que está com nível melhor.
A cidade tem um dos mais baixos índices de perda de água tratada do país, com 14,8%. Na captação que abastece a cidade de Ourinhos, no sudoeste paulista, o Rio Pardo está com o nível mais baixo dos últimos dez anos.
A cidade está em campanha por economia de água. A medida foi adotada também em Botucatu, que se abastece do mesmo rio.