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STF nega pedido de Temer para afastar Janot de investigações

O ministro entendeu que não houve indícios de parcialidade do procurador durante as investigações contra o presidente

Michel Temer: a defesa do presidente acusou Janot de parcialidade nas investigações (REUTERS/Adriano Machado/Reuters)
AB

Agência Brasil

Publicado em 30 de agosto de 2017 às 15h28.

Última atualização em 30 de agosto de 2017 às 15h39.

O ministro do Supremo Tribunal Federal ( STF ) Edson Fachin rejeitou hoje (30) o pedido de suspeição do procurador-geral da República, Rodrigo Janot , feito pela defesa do presidente Michel Temer , para atuar em investigação relacionada ao presidente que está em tramitação na Corte.

Na decisão, Fachin entendeu que não houve indícios de parcialidade de Janot durante as investigações contra o presidente.

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No início do mês, o advogado Antonio Mariz, representante de Temer, acusou Rodrigo Janot de parcialidade nas investigações.

"Se ao contrário, assumir de pronto que o suspeito é culpado, sem uma convicção da sua responsabilidade, vai atuar no curso das investigações e do processo com o objetivo de obter elementos que confirmem o seu posicionamento prematuro", disse Mariz.

Na ação, a defesa de Temer também cita uma palestra na qual Janot disse que "enquanto houver bambu, lá vai flecha", uma referência, segundo o advogado, ao processo de investigação contra o presidente.

"Parece pouco interessar ao procurador se o alvo a ser atingido, além da pessoa física de Michel Temer, é a instituição Presidência da República; as instituições republicanas; a sociedade brasileira ou a nação".

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