Existem 300 mil ações sobre direito à saúde, diz ministro
Salomão também afirmou que as majorações no plano de saúde por faixa etária, outro tema polêmico, não são configuradas como cláusula abusiva
Da Redação
Publicado em 7 de outubro de 2016 às 19h52.
São Paulo - O ministro Luis Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), disse nesta sexta-feira, 7, que um balanço da Corte revelou que mais de 300 mil ações relacionadas a direitos de saúde estão em tramitação no País.
Segundo o ministro, o excesso de processos vem provocando entupimento do Judiciário, o que "não é bom".
Em palestra no Summit Saúde Brasil, evento promovido pelo jornal "O Estado de S. Paulo", Salomão tratou de mudanças na interpretação da Justiça sobre disputas entre usuários e planos de saúde privados, que atendem a 50 milhões de brasileiros.
Conforme o jurista, imbróglios contratuais nesses planos não eram inicialmente considerados dano moral.
A interpretação foi sendo alterada ao longo do tempo até que casos em que os operadoras não indenizavam segurados passaram a ser julgados como dano moral. Mas, em 2015, houve uma inflexão de jurisprudência em que o dano moral não ocorre em todos os casos.
O ministro também afirmou que as majorações no plano de saúde por faixa etária, outro tema polêmico, não são configuradas como cláusula abusiva pelos julgadores.
São Paulo - O ministro Luis Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), disse nesta sexta-feira, 7, que um balanço da Corte revelou que mais de 300 mil ações relacionadas a direitos de saúde estão em tramitação no País.
Segundo o ministro, o excesso de processos vem provocando entupimento do Judiciário, o que "não é bom".
Em palestra no Summit Saúde Brasil, evento promovido pelo jornal "O Estado de S. Paulo", Salomão tratou de mudanças na interpretação da Justiça sobre disputas entre usuários e planos de saúde privados, que atendem a 50 milhões de brasileiros.
Conforme o jurista, imbróglios contratuais nesses planos não eram inicialmente considerados dano moral.
A interpretação foi sendo alterada ao longo do tempo até que casos em que os operadoras não indenizavam segurados passaram a ser julgados como dano moral. Mas, em 2015, houve uma inflexão de jurisprudência em que o dano moral não ocorre em todos os casos.
O ministro também afirmou que as majorações no plano de saúde por faixa etária, outro tema polêmico, não são configuradas como cláusula abusiva pelos julgadores.