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Ex-presidente da Bolívia agradece por asilo a Molina

Em visita ao Senado, Quiroga criticou o atual presidente boliviano, Evo Morales, e mencionou a acolhida do país a Molina

Jorge Quiroga: segundo ele, as eleições livres no seu país não representam a efetiva democracia no regime do atual presidente (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2013 às 16h03.

Brasília - O ex-presidente da Bolívia Jorge Quiroga apresentou agradecimento nesta quinta-feira, 17, ao governo e aos parlamentares brasileiros pela concessão de asilo ao ex-senador pelo seu país Roger Pinto Molina.

Em visita ao Senado , Quiroga criticou o atual presidente boliviano, Evo Morales, e mencionou a acolhida do país a Molina, que ficou asilado na embaixada do Brasil em La Paz por mais de um ano e de onde saiu em um episódio que contou com a atuação do diplomata Eduardo Saboia e do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES).

Quiroga governou a Bolívia entre 2001 e 2002.

Segundo ele, as eleições livres no seu país não representam a efetiva democracia no regime do atual presidente, que na sua opinião, "quer se perpetuar no poder e burlar a Constituição" boliviana.

O texto constitucional prevê apenas dois mandatos consecutivos. Alvo de acusações que correm na Justiça, o ex-presidente disse que o poder está a serviço do atual governo.

"Antes, havia os paredões. Atualmente, o paredão é o judicial", afirmou Quiroga, que visitou parlamentares da Comissão de Relações Exteriores do Senado, colegiado presidido por Ferraço.

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Brasília - O ex-presidente da Bolívia Jorge Quiroga apresentou agradecimento nesta quinta-feira, 17, ao governo e aos parlamentares brasileiros pela concessão de asilo ao ex-senador pelo seu país Roger Pinto Molina.

Em visita ao Senado , Quiroga criticou o atual presidente boliviano, Evo Morales, e mencionou a acolhida do país a Molina, que ficou asilado na embaixada do Brasil em La Paz por mais de um ano e de onde saiu em um episódio que contou com a atuação do diplomata Eduardo Saboia e do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES).

Quiroga governou a Bolívia entre 2001 e 2002.

Segundo ele, as eleições livres no seu país não representam a efetiva democracia no regime do atual presidente, que na sua opinião, "quer se perpetuar no poder e burlar a Constituição" boliviana.

O texto constitucional prevê apenas dois mandatos consecutivos. Alvo de acusações que correm na Justiça, o ex-presidente disse que o poder está a serviço do atual governo.

"Antes, havia os paredões. Atualmente, o paredão é o judicial", afirmou Quiroga, que visitou parlamentares da Comissão de Relações Exteriores do Senado, colegiado presidido por Ferraço.

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