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Ex-goleiro Bruno deixa a prisão após habeas corpus do STF

No pedido de habeas corpus, a defesa alega que Bruno, preso há quase 7 anos, não teve analisado recurso contra seu julgamento, ocorrido em 2013

Ex-goleiro Bruno: a defesa do jogador conseguiu no último dia 21 habeas corpus para que o atleta fosse libertado (Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de fevereiro de 2017 às 21h23.

O ex-goleiro Bruno deixou por volta das 19h30 desta sexta-feira, 24, a Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac) de Santa Luzia, na Grande Belo Horizonte, onde cumpria pena de 22 anos e três meses de prisão pelo sequestro, assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samúdio, com quem teve um filho.

A defesa do jogador conseguiu no último dia 21 habeas corpus para que o atleta fosse libertado.

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A decisão partiu do ministro Marco Aurélio Mello. No pedido de habeas corpus, a defesa de Bruno alega que o jogador, preso há quase sete anos, não teve analisado, até o momento, recurso contra seu julgamento, ocorrido em 2013, pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

Bruno deixou a Apac com a mulher, Ingrid Calheiros, e advogados.

Na decisão, o ministro afirma que "a esta altura, sem culpa formada, o paciente está preso há seis anos e sete meses" e que "nada, absolutamente nada, justifica tal fato. A complexidade do processo pode conduzir ao atraso na apreciação da apelação, mas jamais à projeção, no tempo, de custódia que se tem com a natureza de provisória".

Acompanhe tudo sobre:HomicídiosPrisõesSupremo Tribunal Federal (STF)

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