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Ex-gerente da Petrobras minimiza cláusulas de Pasadena

Luis Carlos Moreira da Silva disse que as cláusulas omitidas na compra de parte da refinaria de Pasadena não "interfeririam na execução do negócio"

Refinaria em Pasadena: a opinião contrasta com a avaliação de Dilma (Agência Petrobras / Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2014 às 14h28.

Brasília - O ex-gerente-executivo Internacional da Petrobras Luis Carlos Moreira da Silva disse, nesta terça-feira, 3, que as cláusulas omitidas na compra de parte da refinaria de Pasadena são "comuns" e não "interfeririam na execução do negócio".

"Eram cláusulas simples e diretas", afirmou ele, em depoimento à CPI da Petrobras do Senado.

A frase contrasta com a avaliação feita pela presidente Dilma Rousseff.

Dilma, que foi presidente do conselho de administração da estatal, afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que não aprovaria a negociação se soubesse de todas as cláusulas no resumo executivo apresentado pelo ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró ao colegiado.

Moreira da Silva afirmou que foi ele quem defendeu a operação na reunião da diretoria executiva da estatal. Segundo ele, pelo ineditisimo de ser a primeira refinaria a ser comprada pela Petrobras nos Estados Unidos, participou de várias reuniões na diretoria.

Também disse ter apresentado todas as cláusulas para conhecimento da diretoria, sendo, lembrou, questionado até por um ex-diretor da estatal, Guilherme Estrella.

Contudo, o ex-gerente não soube dizer se Nestor Cerveró, responsável pela área internacional, levou para a reunião do conselho de administração a existência das cláusulas. Ele disse que não seria a pessoa certa para falar sobre isso.

Moreira da Silva se esquivou de responder se aprovaria a operação caso o conselho tivesse tido acesso às cláusulas. "É difícil dar uma resposta em cima de uma hipótese", afirmou.

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"Eram cláusulas simples e diretas", afirmou ele, em depoimento à CPI da Petrobras do Senado.

A frase contrasta com a avaliação feita pela presidente Dilma Rousseff.

Dilma, que foi presidente do conselho de administração da estatal, afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que não aprovaria a negociação se soubesse de todas as cláusulas no resumo executivo apresentado pelo ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró ao colegiado.

Moreira da Silva afirmou que foi ele quem defendeu a operação na reunião da diretoria executiva da estatal. Segundo ele, pelo ineditisimo de ser a primeira refinaria a ser comprada pela Petrobras nos Estados Unidos, participou de várias reuniões na diretoria.

Também disse ter apresentado todas as cláusulas para conhecimento da diretoria, sendo, lembrou, questionado até por um ex-diretor da estatal, Guilherme Estrella.

Contudo, o ex-gerente não soube dizer se Nestor Cerveró, responsável pela área internacional, levou para a reunião do conselho de administração a existência das cláusulas. Ele disse que não seria a pessoa certa para falar sobre isso.

Moreira da Silva se esquivou de responder se aprovaria a operação caso o conselho tivesse tido acesso às cláusulas. "É difícil dar uma resposta em cima de uma hipótese", afirmou.

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