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Ex-diretores do Dnit e dos Correios são denunciados

O Ministério Público denunciou dois ex-diretores do Dnit e três ex-dirigentes do Correios por prejuízo de R$ 126 milhões aos cofres públicos

Correios: investigados são acusados de não cobrar multas de caminhões que trafegaram com excesso de peso (André Mesquita/Creative Commons)
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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2015 às 21h13.

Brasília -O Ministério Público Federal (MPF) denunciou à Justiça dois ex-diretores do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes ( Dnit ) e três ex-dirigentes do Correios por improbidade administrativa.

De acordo com os procuradores, os investigados são acusados de não cobrar multas de caminhões que trafegaram com excesso de peso pelas rodovias do país.

Conforme as investigações, os envolvidos deixaram de enviar aos infratores mais de 350 mil multas, fato que causou prejuízo de R$ 126 milhões aos cofres públicos.

Na ação, o Ministério Público responsabiliza o ex-diretor-geral do Dnit Luiz Antônio Pagot, o ex-coordenador de operações rodoviárias do órgão Luiz Cláudio dos Santos Varejão, além do ex-presidente dos Correios Carlos Henrique Almeida Custódio, e dos ex-diretores da empresa Alberto Dias e José Luiz Martins Chinchila.

Segundo os procuradores, os investigados atuavam para favorecer as empresas, que eram proprietárias dos caminhões.

"Os requeridos, conhecedores dos entraves administrativos, valeram-se da estrutura burocrática da Administração Pública para, assim, deixar de autuar por três anos as pessoas jurídicas responsáveis por trafegar com excesso de peso em rodovias federais", afirmaram.

Na defesa apresentada, os Correios e o Dnit afirmaram que as multas não foram cobradas porque o Dnit estava em dívida com órgão e não pagava pelos serviços postais, fato de impossibilitava o envio da cobrança.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, o envio da notificação de multa deve ser feito em 30 dias para ter validade.

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Conforme as investigações, os envolvidos deixaram de enviar aos infratores mais de 350 mil multas, fato que causou prejuízo de R$ 126 milhões aos cofres públicos.

Na ação, o Ministério Público responsabiliza o ex-diretor-geral do Dnit Luiz Antônio Pagot, o ex-coordenador de operações rodoviárias do órgão Luiz Cláudio dos Santos Varejão, além do ex-presidente dos Correios Carlos Henrique Almeida Custódio, e dos ex-diretores da empresa Alberto Dias e José Luiz Martins Chinchila.

Segundo os procuradores, os investigados atuavam para favorecer as empresas, que eram proprietárias dos caminhões.

"Os requeridos, conhecedores dos entraves administrativos, valeram-se da estrutura burocrática da Administração Pública para, assim, deixar de autuar por três anos as pessoas jurídicas responsáveis por trafegar com excesso de peso em rodovias federais", afirmaram.

Na defesa apresentada, os Correios e o Dnit afirmaram que as multas não foram cobradas porque o Dnit estava em dívida com órgão e não pagava pelos serviços postais, fato de impossibilitava o envio da cobrança.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, o envio da notificação de multa deve ser feito em 30 dias para ter validade.

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