Brasil

Eunício descarta inverter pauta do Congresso para votar meta

A sessão que votará a revisão da meta fiscal nem sequer foi aberta ainda por causa da votação, na Câmara, dos destaques à Medida Provisória que cria a TLP

Eunício Oliveira: "A MP tem prazo para chegar ao Senado. Se não votar, não vai ter prazo para votar" (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Agência Brasil)

Eunício Oliveira: "A MP tem prazo para chegar ao Senado. Se não votar, não vai ter prazo para votar" (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de agosto de 2017 às 16h53.

Brasília - Com a votação pendente de vetos presidenciais, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), afirmou nesta quarta-feira, 30, considerar "quase impossível" inverter a pauta do Congresso para votar antes a revisão da meta fiscal.

A sessão, prevista para 13 horas, nem sequer foi aberta ainda por causa da votação, na Câmara, dos destaques à Medida Provisória (MP) 777, que cria a TLP.

Eunício chegou a acompanhar parte da sessão da Câmara no plenário, aguardando a conclusão da votação da MP, mas desistiu de esperar e foi para o seu gabinete.

"A MP tem prazo para chegar ao Senado. Se não votar, não vai ter prazo para votar no Senado. Vou aguardar (para abrir a sessão do Congresso)", disse.

Segundo ele, como os vetos trancam a pauta do Congresso, será necessário analisá-los antes de votar a revisão da meta. "A não ser que haja acordo de líderes, o que eu acho quase impossível", afirmou o presidente do Senado.

O governo tenta aprovar a proposta que altera o déficit no Orçamento de 2017 e de 2018 para R$ 159 bilhões até quinta-feira, 31.

A data é o prazo máximo para que o Projeto de Lei Orçamentário Anual (PLOA) seja enviado ao Congresso.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosCongressoDéficit públicoEunício OliveiraGoverno TemerMetas

Mais de Brasil

Polícia Federal indicia Marçal por uso de laudo falso contra Boulos na eleição

Censo 2022: Rocinha volta a ser considerada a maior favela do Brasil

Censo 2022: favelas de São Paulo ganharam quase um milhão de moradores nos últimos 12 anos

Pretos e pardos representam 72,9% dos moradores de favelas, indica Censo