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Estudantes e trabalhadores protestam no Rio

A manifestação, convocada pelas redes sociais, reúne estudantes e trabalhadores e começou por volta das 17h de hoje (13), na Igreja da Candelária


	Para o técnico em meio ambiente Alexandre Oliveira, o problema é o direcionamento das verbas públicas. “Estamos lutando pela redução nas passagens porque é um aumento abusivo."
 (Marcelo Camargo/ABr)

Para o técnico em meio ambiente Alexandre Oliveira, o problema é o direcionamento das verbas públicas. “Estamos lutando pela redução nas passagens porque é um aumento abusivo." (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 19h14.

Rio de Janeiro – Mais um protesto contra o aumento nas tarifas do transporte urbano está sendo realizado neste momento no centro da cidade.

A manifestação, convocada pelas redes sociais, reúne estudantes e trabalhadores e começou por volta das 17h de hoje (13), na Igreja da Candelária, no cruzamento das avenidas Rio Branco e Presidente Vargas, as duas principais da região central da cidade.

A passagem dos ônibus urbanos do Rio subiu, recentemente, de R$ 2,75 para R$ 2,95. Um grande contingente policial foi deslocado para a área do protesto, para tentar impedir tentativas dos manifestantes de parar o trânsito ou de depredar patrimônio público.

Entre os manifestantes, chamou a atenção o músico Bob Lester, que diz ter 100 anos de idade. Lester disse que se envergonha do país, onde só se pensa hoje com as Olimpíadas e a Copa do Mundo. "E o povo morre de fome e nas portas dos hospitais", ressaltou o músico. Para ele, a manifestação dos estudantes e trabalhadores é justa, mas não vai baixar o preço da passagem. "Isso só vai acontecer quando [os manifestantes] fecharem o movimento cedo, ao meio-dia, não agora, quando o pessoal quer ir para a casa.”

O estudante Vitor Alves dos Santos reclama que falta dinheiro para ele frequentar o curso pré-vestibular, pois o transporte compromete seu orçamento. “É quase impossível continuar estudando. Eu pego ônibus todos os dias para ir ao cursinho e já estou faltando há uma semana. Não está dando para continuar”, disse ele.

Para o técnico em meio ambiente Alexandre Oliveira, o problema é o direcionamento das verbas públicas. “Estamos lutando pela redução nas passagens porque é um aumento abusivo." Segundo Oliveira, desde 2004, os aumentos somam quase 400%. "Para a gente que ganha um salário mínimo, isso aí é uma covardia com o trabalhador.”

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