Brasil

Estudante agredido por PM recebe alta em Goiânia

Segundo o hospital, Mateus Ferreira da Silva recebeu alta com boas condições clínicas

Estudante: o caso teve repercussão nacional e gerou um debate a respeito da força policial (Facebook/Reprodução)

Estudante: o caso teve repercussão nacional e gerou um debate a respeito da força policial (Facebook/Reprodução)

AB

Agência Brasil

Publicado em 12 de maio de 2017 às 10h25.

O Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO) informou, por meio de nota, que o estudante Mateus Ferreira da Silva recebeu alta na tarde de ontem (11) com boas condições clínicas.

Ele deu entrada no dia 28 de abril, com o diagnóstico de traumatismo cranioencefálico, passou por cirurgia e ficou internado 14 dias na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e, posteriormente, na enfermaria.

Mateus é estudante de Ciências Sociais na Universidade Federal de Goiás (UFG) e foi agredido por um policial militar durante as manifestações contra a reformas trabalhista e da Previdência no último dia 28, em Goiânia.

O caso teve repercussão nacional e gerou um debate a respeito da força policial. Dias depois, o secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás, Ricardo Balestreri, apresentou uma proposta de um novo código de ética para a PM goiana.

Segundo Balestreri, os conceitos deveriam ser revistos e a polícia necessitaria passar por uma melhor capacitação: "A intenção é consolidar um novo método prático, profissionalizado e científico para uso da força policial", disse.

A assessoria de comunicação do Hospital Universitário informou que Mateus receberá assistência multidisciplinar e que deverá retornar ao hospital rotineiramente para dar continuidade ao tratamento.

 

Acompanhe tudo sobre:GoiâniaGoiásPolícia Militar

Mais de Brasil

Lula diz que estará pronto para concorrer à reeleição em 2026, mas espera não ser 'necessário'

Moraes vota pela condenação de 15 réus envolvidos nos ataques de 8 de janeiro

Polícia Federal indicia Marçal por uso de laudo falso contra Boulos na eleição

Censo 2022: Rocinha volta a ser considerada a maior favela do Brasil