Brasil

Estivadores ocupam terminal e dois navios no Porto de Santos

Segundo sindicato, os trabalhadores protestam contra a contratação com vínculo empregatício


	Porto de Santos: estivadores haviam ocupado o terminal da Embraport e um navio com a mesma reivindicação no dia 11 de julho
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Porto de Santos: estivadores haviam ocupado o terminal da Embraport e um navio com a mesma reivindicação no dia 11 de julho (Germano Lüders/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2013 às 23h22.

São Paulo – Estivadores ocuparam na noite de hoje (25) o terminal da Empresa Brasileira de Terminais Portuários (Embraport) no Porto de Santos e dois navios atracados.

Segundo o Sindicato dos Estivadores de Santos, São Vicente, Guarujá e Cubatão (Sindestiva), os trabalhadores protestam contra a contratação com vínculo empregatício. A companhia pretende adotar o modelo após receber decisão favorável da 1ª Vara do Trabalho de Santos sobre uma ação movida pelo sindicato.

O sindicato argumenta que a contratação vai beneficiar apenas uma pequena parte da categoria e deixar os demais sem trabalho. Por meio de nota, a Embraport defendeu a contratação com assinatura da Carteira de Trabalho.

“A nova Lei [dos Portos] prevê contratações com as vantagens e a segurança da CLT [Consolidação das Leis do Trabalho], além de outros benefícios a critério das empresas, extensivos inclusive às famílias dos trabalhadores, como vem oferecendo a Embraport, maior terminal privado de contêineres do país.”, diz o comunicado.

Os estivadores haviam ocupado o terminal da Embraport e um navio com a mesma reivindicação no dia 11 de julho.

Acompanhe tudo sobre:Direitos trabalhistasPorto de SantosProtestosProtestos no Brasil

Mais de Brasil

Lira encerra mandato na presidência da Câmara e diz que não terá problemas em voltar a ser deputado

Veja como votou cada deputado na proposta do pacote de corte de gastos

TSE forma maioria para rejeitar candidatura de suspeito de envolvimento com milícia

Fim do DPVAT? Entenda o que foi aprovada na Câmara e o que acontece agora