Estado de SP tem primeira morte confirmada pela variante Delta da covid-19
A vítima era uma mulher, de 74 anos, com comorbidade, e que já estava vacinada com as duas doses de vacina
Gilson Garrett Jr
Publicado em 31 de agosto de 2021 às 12h54.
Última atualização em 31 de agosto de 2021 às 13h01.
A prefeitura de Piracicaba, no interior de São Paulo, confirmou, na segunda-feira, 30, a morte de uma pessoa em decorrência da variante Delta da covid-19, que é mais transmissível. A vítima era uma mulher, de 74 anos, com comorbidade, e que já estava vacinada com as duas doses da vacina Coronavac, desenvolvida pelo Instituto Butantan. É o primeiro caso letal da variante registrado no estado.
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Ainda de acordo com a prefeitura, outros cinco casos da variante foram confirmados pela vigilância epidemiológica do município na semana passada, sendo dois homens e três mulheres, com idades entre 10 e 52 anos. Todos os infectados seguem em monitoramento.
Segundo dados do Ministério da Saúde, o país tem mais de 1.000 casos confirmados da Delta e 40 óbitos causados pela variante. Pelo menos 15 estados e o Distrito Federal já registraram a presença da cepa entre os resultados positivos para o coronavírus.
Terceira dose de vacina
Para tentar avançar na proteção contra a covid-19 e diminuir as chances de letalidade, na semana passada, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou uma dose de reforço da vacinação, que começa a partir do dia 15 de setembro para idosos acima de 70 anos e imunossuprimidos.
De acordo com o ministro, a dose de reforço será feita preferencialmente com a vacina da Pfizer porque será o imunizante “mais disponível” no mês de setembro. Apesar disso, a população pode receber qualquer outra vacina. Serão chamados os idosos que foram vacinados há, pelo menos, seis meses. No caso dos imunossuprimidos, a orientação é para receberem a dose adicional após 28 dias.
"Anteriormente a intercambialidade só estava prevista para gestantes que tomaram AstraZeneca. Agora, a é com a vacina da Pfizer. Esta vacina já foi testada em intercambialidade, e o ministério se preparou para ter esta vacina em quantidade que nos dá a possibilidade de tomar esta decisão", garantiu o ministro da Saúde.
O ministro Queiroga disse que até o dia 15 de setembro toda a população adulta, com mais de 18 anos, terá pelo menos a primeira dose, e que a inclusão da dose de reforço não vai impactar na imunização de adolescentes entre 12 e 17 anos.
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