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Espero que PMDB continue "da maneira como está", diz Castro

Ministro não descartou, entretanto, que seja discutida a saída do partido da base governista

Marcelo Castro: “Somos governo. Participamos do governo", disse o ministro (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 8 de março de 2016 às 18h01.

Brasília - O ministro da Saúde , Marcelo Castro, disse hoje (8) esperar que seu partido, o PMDB , continue participando do governo, sem desrespeitar as opiniões divergentes internas da legenda.

O PMDB realiza sua convenção nacional no próximo sábado (12). Em relação à convenção, o peemedebista não descartou que seja discutida a saída do partido da base governista . No entanto, Castro defende que o PMDB continue “da maneira como está”.

No encontro, será eleita a nova direção nacional do partido. O vice-presidente da República, Michel Temer, atual presidente nacional do PMDB, deve ser reconduzido ao posto.

Até o momento, ele é o único candidato ao cargo. No último sábado (5), integrantes da legenda aprovaram a Carta de Porto Alegre, em que propõem independência do governo em votações no Congresso Nacional.

De acordo com Marcelo Castro, a legenda, tradicionalmente, convive com posições contrárias às acertadas pela maioria.

“O PMDB é um partido absolutamente democrático, que convive sempre com correntes adversas, e sempre foi tolerante a essas posições, e evidente que vai aparecer propostas, cada um vai fazer de acordo com as suas convicções, mas o que a gente espera é que o PMDB continue da maneira como está. Cada um respeitando o seu posicionamento. Ninguém vai interferir na conduta do outro, vamos nos respeitar mutuamente, como tem ocorrido ao longo do tempo”.

Para o ministro da Saúde, um moção sobre a saída do partido do governo deve ser colocada em votação, mas a convenção não tem “em princípio, nada a ver” com apoio ou não à gestão da presidente Dilma Rousseff.

“Somos governo. Participamos do governo. Na Câmara, o número de deputados majoritariamente apoia o governo da presidente Dilma . A gente sabe que tem alguns segmentos do PMDB contrários a esse apoio. Temos convivido assim cada um respeitando seu posicionamento”, disse.

O ministro conversou com jornalistas após participar da cerimônia de assinatura de portaria que regulamenta a realização de cirurgias plásticas reparadoras em mulheres vítimas de violência.

Segundo Castro, o governo brasileiro está acompanhando e monitorando “de perto” a reunião promovida hoje pela Organização Mundial da Saúde para discutir o combate ao vírus Zika.

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Brasília - O ministro da Saúde , Marcelo Castro, disse hoje (8) esperar que seu partido, o PMDB , continue participando do governo, sem desrespeitar as opiniões divergentes internas da legenda.

O PMDB realiza sua convenção nacional no próximo sábado (12). Em relação à convenção, o peemedebista não descartou que seja discutida a saída do partido da base governista . No entanto, Castro defende que o PMDB continue “da maneira como está”.

No encontro, será eleita a nova direção nacional do partido. O vice-presidente da República, Michel Temer, atual presidente nacional do PMDB, deve ser reconduzido ao posto.

Até o momento, ele é o único candidato ao cargo. No último sábado (5), integrantes da legenda aprovaram a Carta de Porto Alegre, em que propõem independência do governo em votações no Congresso Nacional.

De acordo com Marcelo Castro, a legenda, tradicionalmente, convive com posições contrárias às acertadas pela maioria.

“O PMDB é um partido absolutamente democrático, que convive sempre com correntes adversas, e sempre foi tolerante a essas posições, e evidente que vai aparecer propostas, cada um vai fazer de acordo com as suas convicções, mas o que a gente espera é que o PMDB continue da maneira como está. Cada um respeitando o seu posicionamento. Ninguém vai interferir na conduta do outro, vamos nos respeitar mutuamente, como tem ocorrido ao longo do tempo”.

Para o ministro da Saúde, um moção sobre a saída do partido do governo deve ser colocada em votação, mas a convenção não tem “em princípio, nada a ver” com apoio ou não à gestão da presidente Dilma Rousseff.

“Somos governo. Participamos do governo. Na Câmara, o número de deputados majoritariamente apoia o governo da presidente Dilma . A gente sabe que tem alguns segmentos do PMDB contrários a esse apoio. Temos convivido assim cada um respeitando seu posicionamento”, disse.

O ministro conversou com jornalistas após participar da cerimônia de assinatura de portaria que regulamenta a realização de cirurgias plásticas reparadoras em mulheres vítimas de violência.

Segundo Castro, o governo brasileiro está acompanhando e monitorando “de perto” a reunião promovida hoje pela Organização Mundial da Saúde para discutir o combate ao vírus Zika.

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