Brasil

Greve geral: escolas públicas de SP podem não abrir hoje

Sindicatos de trabalhadores da educação do estado e do município confirmaram participação na greve geral contra as reformas da previdência e trabalhista

Central Única de Trabalhadores (CUT)  (Valter Campanato/ABr/Divulgação)

Central Única de Trabalhadores (CUT) (Valter Campanato/ABr/Divulgação)

Valéria Bretas

Valéria Bretas

Publicado em 15 de março de 2017 às 05h00.

Última atualização em 15 de março de 2017 às 10h44.

São Paulo – Devido à greve geral de amanhã contra as reformas previdenciária e trabalhista, proposta pelo governo Michel Temer (PMDB), algumas escolas do estado de São Paulo podem não abrir as portas.

De acordo com o Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (SINPEEM) e o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP), a expectativa é que nenhuma escola estadual ou municipal funcione nesta quarta-feira (15). A categoria também pede reajuste salarial.

A assessoria de imprensa da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo informou a EXAME.com que a mesa de negociação com a categoria já foi aberta e que aumentos de 10% já foram concedidos para professores da educação básica I (da 1ª à 5ª série). Segundo a secretaria, não é possível mensurar quantos servidores participarão da greve.

A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Educação também afirmou que não tem como fazer uma estimativa de quais  e quantas escolas vão fechar por causa da paralisação do sindicato municipal.

Veja que outros sindicatos de trabalhadores da educação aderiram à greve geral:

Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem)
Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP)
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE)
Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinafase)
Sindicato Trabalhadores Serviço Público Federal Estado São Paulo (Sindisef)
Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp)
Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac) - PR
Sindicado dos Trabalhadores em Educação de Lauro de Freitas (ASPROLF)
Sindicado dos Trabalhadores do Centro Paula Souza (Sintep) - MT
Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (SINTEAM) - AM
Sindicado dos trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT)
Sindicato do Magistério Municipal Público de Vitória da Conquista (SIMMP) - BA
Sindicado dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraíba (SINTEP)-PB
Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG)
Sindicato dos trabalhadores em educação pública do Rio Grande do Norte (SINTE/RN)

 

Acompanhe tudo sobre:EducaçãoGoverno TemerGrevesMichel Temer

Mais de Brasil

Governadores do Sudeste e Sul pedem revogação de decreto de Lula que regula uso de força policial

Pacote fiscal: Lula sanciona mudanças no BPC com dois vetos

Governo de SP realiza revisão do gasto tributário com impacto de R$ 10,3 bilhões

Bandeira tarifária de janeiro se mantém verde, sem cobrança extra