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Erundina descarta recuar de chapa com Haddad

Ontem, a deputada disse ao site de Veja que não aceitava aliança com Paulo Maluf e que iria repensar seu papel como vice de Fernando Haddad, mas voltou atrás

"De um lado está o seu Maluf; de outro lado estaremos nós e os setores da sociedade que não concordam, ao meu ver, com essa aliança", disse Erundina em entrevista à Rádio Brasil Atual (Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2012 às 14h50.

São Paulo - Embora tenha discordado da aliança firmada pelo PT com o PP de Paulo Maluf, a deputada Luiza Erundina (PSB-SP), recém escolhida para compor a chapa com Fernando Haddad na condição de vice, afirmou que segue firme na disputa. "Não sou de recuar", disse Erundina, em entrevista concedida à Rede Brasil Atual.

Apesar da afirmativa de que a aliança com Maluf é um desestímulo, a deputada ponderou. "Vou manter a decisão, porque é uma decisão partidária. Vou me empenhar e fazer o melhor que puder para dar minha contribuição, mas vou procurar demarcar campos. De um lado está o seu Maluf; de outro lado estaremos nós e os setores da sociedade que não concordam, ao meu ver, com essa aliança", disse em entrevista à Rádio Brasil Atual.

Depois de intensa negociações entre seu partido, o PSB, e o PT, a ex-prefeita de São Paulo aceitou ser vice na chapa com o petista Fernando Haddad. O anúncio foi feito na sexta-feira, 15, e segundo fontes, Erundina já sabia do acordo com o PP. Porém, a inabilidade política do PT em deixar que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fosse fotografado ao lado de Maluf, no anúncio oficial de apoio do PP a Haddad, foi a gota d'água para Erundina anunciar que iria rever a decisão de ser vice.

Embora tenha declarado que iria rever o cargo de vice na chapa petista, lideranças do PSB e do PT não confirmavam a decisão de Erundina. O próprio Haddad disse que pretendia conversar pessoalmente com ela. O petista disse que tem "o maior apreço pela companheira Erundina" e que pretende "confortá-la para que ela esteja (com o PT) na batalha da vitória".

Segundo Haddad, a diretriz do PT é fechar coligações com todos os partidos da base aliada do governo Dilma, inclusive o PP. "Não fazemos aliança com pessoas. Nós queremos estar com todos os partidos que dão sustentação ao governo Dilma. Esta tem sido a nossa prioridade desde janeiro", afirmou.

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Apesar da afirmativa de que a aliança com Maluf é um desestímulo, a deputada ponderou. "Vou manter a decisão, porque é uma decisão partidária. Vou me empenhar e fazer o melhor que puder para dar minha contribuição, mas vou procurar demarcar campos. De um lado está o seu Maluf; de outro lado estaremos nós e os setores da sociedade que não concordam, ao meu ver, com essa aliança", disse em entrevista à Rádio Brasil Atual.

Depois de intensa negociações entre seu partido, o PSB, e o PT, a ex-prefeita de São Paulo aceitou ser vice na chapa com o petista Fernando Haddad. O anúncio foi feito na sexta-feira, 15, e segundo fontes, Erundina já sabia do acordo com o PP. Porém, a inabilidade política do PT em deixar que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fosse fotografado ao lado de Maluf, no anúncio oficial de apoio do PP a Haddad, foi a gota d'água para Erundina anunciar que iria rever a decisão de ser vice.

Embora tenha declarado que iria rever o cargo de vice na chapa petista, lideranças do PSB e do PT não confirmavam a decisão de Erundina. O próprio Haddad disse que pretendia conversar pessoalmente com ela. O petista disse que tem "o maior apreço pela companheira Erundina" e que pretende "confortá-la para que ela esteja (com o PT) na batalha da vitória".

Segundo Haddad, a diretriz do PT é fechar coligações com todos os partidos da base aliada do governo Dilma, inclusive o PP. "Não fazemos aliança com pessoas. Nós queremos estar com todos os partidos que dão sustentação ao governo Dilma. Esta tem sido a nossa prioridade desde janeiro", afirmou.

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