Luiza Erundina: "não venham me dizer que foi a mesma coisa comigo, não. Foi diferente", disse (Agência Câmara)
Da Redação
Publicado em 28 de maio de 2015 às 08h32.
Brasília - A deputada Luiza Erundina (PSB-SP) acredita que seu partido terá dificuldades para justificar a possível filiação de Marta Suplicy, que deixou o PT.
"Lógico (que foi eleitoreira a decisão de Marta). E mais: com apoio, provavelmente, não assim oficial, do governador (Geraldo Alckmin), do PSDB", disse Erundina em entrevista ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.
A deputada luta para impedir a fusão do PSB com PPS e avalia que a movimentação de Marta - que tem planos de disputar a prefeitura de São Paulo no ano que vem - causa uma confusão ideológica, também difícil de explicar para o eleitor. "Fica todo mundo misturado", avalia.
Erundina reclama das comparações que Marta faz com os movimentos de saída dela e da ex-ministra Marina Silva.
A deputada, que foi a primeira prefeita mulher de São Paulo pelo PT, deixou a legenda em 1998 e migrou para o PSB.
"Não venham me dizer que foi a mesma coisa comigo, não. Foi diferente", disse.
"Ela deixou para sair num momento de rejeição ao PT enorme, para bater no partido, o partido que a acolheu. Embora ela diga que fez muito pelo PT, todos fizemos de alguma forma."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.