Dirceu acusa Fux e diz que seria melhor se tivesse morrido
Em entrevista à Folha de S. Paulo, o ex-ministro da Casa Civil afirmou que o ministro do STF, Luiz Fux, teria prometido absolvê-lo no processo do mensalão
Da Redação
Publicado em 10 de abril de 2013 às 09h19.
São Paulo - O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu , condenado a dez anos e dez meses de prisão no processo do mensalão, afirmou em entrevista para o programa Poder e Política, da Folha de S. Paulo e UOL, que foi “assediado moralmente” por mais de seis meses pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux.
Segundo Dirceu, na época, Fux era ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e desejava a vaga no Supremo.
"Ele disse que ia me absolver", disse Dirceu, que afirmou ter respondido na ocasião que queria ser julgado pelos autos do processo, já que era "inocente".
No final do ano passado, Fux já havia admitido seu encontro com Dirceu, mas negou que tivesse dado qualquer garantia de absolvição.
O ex-ministro da Casa CIvil do governo Lula disse que não queria encontrar o então candidato, mas que advogados levaram Fux para uma conversa.
"Às vezes eu penso que era melhor se eu tivesse morrido do que eu passar pelo que eu estou passando", disse ainda a respeito de sua condenação.
O ex-ministro, que não considera abandonar a vida política, afirmou não ter medo da prisão, mas disse ter um sentimento de revolta por sua condenação, que acredita ter sido “uma arbitrariedade nunca vista”.
São Paulo - O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu , condenado a dez anos e dez meses de prisão no processo do mensalão, afirmou em entrevista para o programa Poder e Política, da Folha de S. Paulo e UOL, que foi “assediado moralmente” por mais de seis meses pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux.
Segundo Dirceu, na época, Fux era ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e desejava a vaga no Supremo.
"Ele disse que ia me absolver", disse Dirceu, que afirmou ter respondido na ocasião que queria ser julgado pelos autos do processo, já que era "inocente".
No final do ano passado, Fux já havia admitido seu encontro com Dirceu, mas negou que tivesse dado qualquer garantia de absolvição.
O ex-ministro da Casa CIvil do governo Lula disse que não queria encontrar o então candidato, mas que advogados levaram Fux para uma conversa.
"Às vezes eu penso que era melhor se eu tivesse morrido do que eu passar pelo que eu estou passando", disse ainda a respeito de sua condenação.
O ex-ministro, que não considera abandonar a vida política, afirmou não ter medo da prisão, mas disse ter um sentimento de revolta por sua condenação, que acredita ter sido “uma arbitrariedade nunca vista”.