Equipe de transição avalia nomes com capacidade técnica para economia
Novos integrantes da futura equipe econômica podem ser anunciados até amanhã (23)
Agência Brasil
Publicado em 22 de novembro de 2018 às 08h36.
Novos integrantes da futura equipe econômica, que será comandada por Paulo Guedes , podem ser anunciados até amanhã (23). À Agência Brasil, integrantes da equipe de transição confirmaram que o atual presidente da Petrobras , Ivan Monteiro, continua cotado para assumir a presidência do Banco do Brasil (BB) ou da Caixa Econômica Federal.
O professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) Rubem de Freitas Novaes e o também economista Pedro Guimarães estão entre as preferências de Paulo Guedes tanto para o BB e a Caixa quanto para a secretaria de Privatizações e a de Indústria, Comércio Exterior e Serviços, que serão vinculadas ao Ministério da Economia.
Guimarães é sócio do banco de investimentos Brasil Plural e tem longa atuação no setor financeiro. Novaes é doutor em economia pela Universidade de Chicago (Estados Unidos), a mesma instituição em que Paulo Guedes concluiu o seu PhD.
A equipe de transição trabalha na escolha de nomes com respaldo do mercado financeiro e apoio político. O objetivo é evitar atritos.
Apesar do apoio dos empresários, a indicação de Joaquim Levy para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) gerou divergências, pois ele integrou os governos de Sérgio Cabral, no Rio de Janeiro, e da ex-presidente Dilma Rousseff.
Reforma tributária
A equipe econômica também manifestou ter acordo com a proposta de reforma tributária que vem sendo conduzida pelo deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), relator da proposta na Câmara. Ele se reuniu ontem (21) com o presidente eleito, Jair Bolsonaro, para discutir o tema.
De acordo com o parlamentar, o projeto prevê a criação de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que substituiria nove tributos da base de consumo: PIS, Pasep, Cofins, IPI, ICMS estadual, ISS municipal, Cide, salário-educação e IOF. A ideia é simplificar e desburocratizar a cobrança e, com isso, combater a sonegação.