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Envolvidos no escândalo do Metrô de SP tinham conta no HSBC

Engenheiros são acusados de firmar contrato sem licitação entre o Metrô de São Paulo e a empresa Alstom. Eles tinham mais de 3 milhões de dólares na Suíça.

HSBC (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

Mariana Desidério

Publicado em 25 de março de 2015 às 16h51.

São Paulo – Dois engenheiros acusados de improbidade administrativa devido à suspeita de atividade ilegal no Metrô de São Paulo tiveram conta aberta no HSBC da Suíça . As informações são do blog do jornalista Fernando Rodrigues, no UOL.

O banco foi denunciado sob suspeita de ter ajudado clientes de mais de 200 países a sonegar impostos. A lista de clientes inclui brasileiros.

Segundo Fernando Rodrigues, os engenheiros Paulo Celso Mano Moreira da Silva, ex-diretor de operações do Metrô de São Paulo, e Ademir Venâncio de Araújo, ex-diretor administrativo do Metrô, abriram contas no HSBC de Genebra entre 1997 e 1998.

As datas coincidem com a época em que o Metrô de São Paulo assinou contrato para que a empresa francesa Alstom fornecesse, sem licitação, sistema de sinalização e controle para a linha 3-Vermelha.

O caso Alstom é investigado pelo Ministério Público do Estado, que denunciou os dois engenheiros por improbidade administrativa.

Segundo o jornalista do UOL, a conta de Moreira da Silva tinha saldo de US$ 3,032 milhões. Venâncio de Araújo tinha duas contas: uma com US$ 3,538 milhões e outra com US$ 3,489 milhões.

Lava Jato

O blog ainda afirma que outro nome ligado ao esquema investigado pela Operação Lava Jato aparece na lista de correntistas do HSBC suíço. Há alguns dias, o blogueiro revelou que integrantes da família Queiroz Galvão mantinham valores no banco.

Agora, também aparece na lista o empresário Henry Hoyer de Carvalho. De acordo com depoimentos colhidos pela Polícia Federal, Carvalho teria substituído o doleiro Alberto Youssef como operador do esquema de desvio de dinheiro da Petrobras. A conta de Carvalho foi aberta em 1989 e encerrada em 1990.

Manter uma conta bancária no exterior não é crime, desde que a Receita Federal seja avisada. A suspeita sobre o HSBC da Suíça é de que o banco ajudava seus correntistas a esconder os valores guardados.

Outro lado

O jornalista do UOL entrou em contato com os suspeitos. Os engenheiros Paulo Celso Mano Moreira da Silva e Ademir Venâncio de Araújo não se manifestaram a respeito das contas na Suíça.

O empresário Henry Hoyer de Carvalho foi procurada pela equipe do jornal O Globo, mas não foi localizado.

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O banco foi denunciado sob suspeita de ter ajudado clientes de mais de 200 países a sonegar impostos. A lista de clientes inclui brasileiros.

Segundo Fernando Rodrigues, os engenheiros Paulo Celso Mano Moreira da Silva, ex-diretor de operações do Metrô de São Paulo, e Ademir Venâncio de Araújo, ex-diretor administrativo do Metrô, abriram contas no HSBC de Genebra entre 1997 e 1998.

As datas coincidem com a época em que o Metrô de São Paulo assinou contrato para que a empresa francesa Alstom fornecesse, sem licitação, sistema de sinalização e controle para a linha 3-Vermelha.

O caso Alstom é investigado pelo Ministério Público do Estado, que denunciou os dois engenheiros por improbidade administrativa.

Segundo o jornalista do UOL, a conta de Moreira da Silva tinha saldo de US$ 3,032 milhões. Venâncio de Araújo tinha duas contas: uma com US$ 3,538 milhões e outra com US$ 3,489 milhões.

Lava Jato

O blog ainda afirma que outro nome ligado ao esquema investigado pela Operação Lava Jato aparece na lista de correntistas do HSBC suíço. Há alguns dias, o blogueiro revelou que integrantes da família Queiroz Galvão mantinham valores no banco.

Agora, também aparece na lista o empresário Henry Hoyer de Carvalho. De acordo com depoimentos colhidos pela Polícia Federal, Carvalho teria substituído o doleiro Alberto Youssef como operador do esquema de desvio de dinheiro da Petrobras. A conta de Carvalho foi aberta em 1989 e encerrada em 1990.

Manter uma conta bancária no exterior não é crime, desde que a Receita Federal seja avisada. A suspeita sobre o HSBC da Suíça é de que o banco ajudava seus correntistas a esconder os valores guardados.

Outro lado

O jornalista do UOL entrou em contato com os suspeitos. Os engenheiros Paulo Celso Mano Moreira da Silva e Ademir Venâncio de Araújo não se manifestaram a respeito das contas na Suíça.

O empresário Henry Hoyer de Carvalho foi procurada pela equipe do jornal O Globo, mas não foi localizado.

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