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Ensino infantil e salário de professor são prioridade

Ministro da Educação, Aloizio Mercadante disse que o impacto dos recursos na educação ocorrerá a médio prazo


	Dilma Rousseff: Na segunda-feira, a presidente sancionou a lei que destina 75% dos royalties do petróleo à educação e 25% à saúde
 (José Cruz/ABr)

Dilma Rousseff: Na segunda-feira, a presidente sancionou a lei que destina 75% dos royalties do petróleo à educação e 25% à saúde (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2013 às 11h36.

Brasília - O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse hoje (11) que a educação infantil e a melhoria do salário dos professores estão entre as prioridades para a aplicação dos recursos dos royalties do petróleo. Mercadante disse que o impacto dos recursos na educação ocorrerá a médio prazo.

“O grande salto dos royalties vai começar a acontecer daqui a quatro, cinco anos com a produção do Campo de Libra. Em sete, dez anos, teremos volumes expressivos de aporte de recursos na educação”, disse em entrevista ao Bom Dia, Ministro, programa de rádio produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em parceria com a EBC Serviços.

Na segunda-feira (9), a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que destina 75% dos royalties do petróleo à educação e 25% à saúde. “Nesse início, os recursos não serão tão significativos, mas, ainda assim, nossa prioridade será aumentar os recursos do Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação] e melhorar o repasse para ajudar as prefeituras e estados a darem mais importância à formação dos professores e melhorar salários.”

Em relação à educação infantil, o ministro lembrou que é preciso cumprir a determinação de ter, até 2016, todas as crianças a partir dos quatro anos de idade matriculadas na educação básica. O ministro disse ainda que é preciso ter nos próximos anos 50% das crianças até 3 anos nas creches. Hoje, 23% delas estão nessas instituições.

A ampliação das escolas de tempo integral e o pacto pela alfabetização na idade certa também foram citados pelo ministro da Educação. O pacto estabelece que todas as crianças até os 8 anos de idade sejam alfabetizadas e tenham os conhecimentos adequados em matemática.

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