Enem 2015 tem queda de 10,67% no número de inscrições
O MEC divulgou que o número de inscrições não confirmadas para o exame caiu ,67% sobre a edição do ano passado, a 8.478.096 registros
Da Redação
Publicado em 9 de junho de 2015 às 17h26.
Brasília - O Ministério da Educação divulgou nesta terça-feira que o número de inscrições não confirmadas para o Exame Nacional de Ensino Médio ( Enem ) de 2015 caiu 10,67 por cento sobre a edição do ano passado, a 8.478.096 registros, provavelmente por conta de mudanças nas regras de isenção da taxa de inscrição.
O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, afirmou em entrevista coletiva que a hipótese mais provável é que as pessoas que declararam carência e fizeram a inscrição no passado tenham pensado duas vezes antes de fazer o mesmo agora, já que os candidatos isentos de taxa de inscrição que não comparecerem ao exame perderão o direito ao benefício no Enem 2016.
"Receio que havia que diminuísse (a inscrição) em função do aumento da taxa não procede. Público pagante aumentou em mais de 10 por cento", completou o ministro, após o MEC ter elevado o valor da inscrição em 80 por cento, a 63 reais.
Enquanto 4,99 milhões de inscritos declararam carência no exame do ano passado, em 2015 esse número caiu para 3,73 milhões. Ao mesmo tempo, o número de pagantes subiu para 3,41 milhões, ante 3,08 milhões em 2014.
Os dados divulgados nesta terça pelo MEC não são confirmados pois as inscrições ainda podem ser pagas até quarta-feira, dia 10, às 21h59.
FIES Na véspera, Janine havia anunciado que o governo federal oferecerá uma segunda edição do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) em 2015, com prioridade para formação de professores e cursos das áreas de saúde e engenharia.
Questionado sobre o tema nesta terça, ele se limitou a dizer que detalhes adicionais serão divulgados nos próximos dias, sendo que as inscrições serão voltadas para o segundo semestre letivo.
Segundo Janine, o Fies é um programa "muito caro" à presidente Dilma Rousseff e, por isso, houve receptividade grande à demanda por uma segunda edição em 2015 mesmo diante do ajuste fiscal e com membros da equipe econômica apontando preocupação com a queda da arrecadação.
Na primeira edição do Fies, foram fechados 252.442 novos contratos, sendo que 178 mil pessoas não conseguiram ter seus pedidos atendidos, de acordo com o MEC. Em 2014, os novos contratos somaram 732.243.
Texto atualizado às 17h26
Brasília - O Ministério da Educação divulgou nesta terça-feira que o número de inscrições não confirmadas para o Exame Nacional de Ensino Médio ( Enem ) de 2015 caiu 10,67 por cento sobre a edição do ano passado, a 8.478.096 registros, provavelmente por conta de mudanças nas regras de isenção da taxa de inscrição.
O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, afirmou em entrevista coletiva que a hipótese mais provável é que as pessoas que declararam carência e fizeram a inscrição no passado tenham pensado duas vezes antes de fazer o mesmo agora, já que os candidatos isentos de taxa de inscrição que não comparecerem ao exame perderão o direito ao benefício no Enem 2016.
"Receio que havia que diminuísse (a inscrição) em função do aumento da taxa não procede. Público pagante aumentou em mais de 10 por cento", completou o ministro, após o MEC ter elevado o valor da inscrição em 80 por cento, a 63 reais.
Enquanto 4,99 milhões de inscritos declararam carência no exame do ano passado, em 2015 esse número caiu para 3,73 milhões. Ao mesmo tempo, o número de pagantes subiu para 3,41 milhões, ante 3,08 milhões em 2014.
Os dados divulgados nesta terça pelo MEC não são confirmados pois as inscrições ainda podem ser pagas até quarta-feira, dia 10, às 21h59.
FIES Na véspera, Janine havia anunciado que o governo federal oferecerá uma segunda edição do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) em 2015, com prioridade para formação de professores e cursos das áreas de saúde e engenharia.
Questionado sobre o tema nesta terça, ele se limitou a dizer que detalhes adicionais serão divulgados nos próximos dias, sendo que as inscrições serão voltadas para o segundo semestre letivo.
Segundo Janine, o Fies é um programa "muito caro" à presidente Dilma Rousseff e, por isso, houve receptividade grande à demanda por uma segunda edição em 2015 mesmo diante do ajuste fiscal e com membros da equipe econômica apontando preocupação com a queda da arrecadação.
Na primeira edição do Fies, foram fechados 252.442 novos contratos, sendo que 178 mil pessoas não conseguiram ter seus pedidos atendidos, de acordo com o MEC. Em 2014, os novos contratos somaram 732.243.
Texto atualizado às 17h26