Prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, durante vistoria de obras do novo CEI, na zona leste (Fábio Arantes/Secom)
Da Redação
Publicado em 6 de agosto de 2014 às 22h39.
São Paulo - As mesmas empresas que ganharam o pregão anulado pela Prefeitura de São Paulo, após denúncia do jornal O Estado de S. Paulo, prestam serviço hoje na Secretaria Municipal de Educação (SME) e vão continuar atuando por até 180 dias - prazo máximo do contrato emergencial.
A licitação cancelada anteontem substituiria outra, de 2008. Os vencedores daquele ano são os envolvidos na denúncia: Monte Azul, Alternativa, Comatic, Cor Line, Demax, EPS , G4S, Gocil, Guima, Califórnia, Paineiras, Qualitécnica, TB, Tejofran e Whiteness.
Apesar de ser executada em 2008 e ter validade até 2009, a licitação foi prorrogada até 2014.
Os contratos estabelecidos com essas empresas começarão a expirar na segunda-feira.
A SME informou que um pregão para serviço de "natureza continuada", como é o caso da limpeza e conservação de unidades escolares e Centros Educacionais Unificados (CEUs), tem a validade de 12 meses, pode ser prorrogado por mais 60 meses e, "em casos excepcionais", por mais 12 meses.
O diretor da Coordenadoria-geral dos Núcleos de Ação Educativa (Conae) da SME, Pedro Benedetti, confirmou que a contratação emergencial de empresas, que começa a partir da próxima sexta-feira, será feita com as mesmas 15 empresas.
"A ideia é continuar com elas emergencialmente."
As empresas foram novamente procuradas pelo Estado, por telefone e por e-mail, mas, até a noite de ontem, nenhuma havia respondido.