Empresas ligadas à Santa Casa de SP têm sigilo quebrado
A Justiça decretou quebra do sigilo bancário e fiscal de 22 pessoas físicas e jurídicas ligadas à administração da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia
Da Redação
Publicado em 15 de abril de 2015 às 22h42.
São Paulo - A Justiça atendeu ao pedido do Ministério Público (MP) e decretou a quebra do sigilo bancário e fiscal de 22 pessoas físicas e jurídicas ligadas à administração da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo .
Entre os alvos, estariam o provedor licenciado e advogado Kalil Rocha Abdalla, a mulher e o filho dele.
O pedido de quebra de sigilo bancário e fiscal foi feito pela promotora de Direitos Humanos Dora Martin Strilicherk, da área da Saúde Pública, nos inquéritos civis que investigam irregularidades nas contratações da Santa Casa.
A instituição, que recebe repasses do Sistema Único de Saúde (SUS), acumula dívida que pode chegar a R$ 773 milhões, de acordo com auditoria feita pela Secretaria da Saúde do Estado.
Por causa da dívida e da suposta má gestão administrativa, a Santa Casa reduziu drasticamente o atendimento à população. Investigação do MP indica a existência de uma rede de ligações entre as empresas contratadas, funcionários da entidade e familiares de funcionários, apontando para a necessidade de investigação simultânea tanto no âmbito fiscal quanto jurídico.
São Paulo - A Justiça atendeu ao pedido do Ministério Público (MP) e decretou a quebra do sigilo bancário e fiscal de 22 pessoas físicas e jurídicas ligadas à administração da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo .
Entre os alvos, estariam o provedor licenciado e advogado Kalil Rocha Abdalla, a mulher e o filho dele.
O pedido de quebra de sigilo bancário e fiscal foi feito pela promotora de Direitos Humanos Dora Martin Strilicherk, da área da Saúde Pública, nos inquéritos civis que investigam irregularidades nas contratações da Santa Casa.
A instituição, que recebe repasses do Sistema Único de Saúde (SUS), acumula dívida que pode chegar a R$ 773 milhões, de acordo com auditoria feita pela Secretaria da Saúde do Estado.
Por causa da dívida e da suposta má gestão administrativa, a Santa Casa reduziu drasticamente o atendimento à população. Investigação do MP indica a existência de uma rede de ligações entre as empresas contratadas, funcionários da entidade e familiares de funcionários, apontando para a necessidade de investigação simultânea tanto no âmbito fiscal quanto jurídico.
O processo corre sob sigilo. Em setembro de 2014, a Irmandade divulgou que devia R$ 433 milhões a bancos e fornecedores. Em julho, fechou o pronto-socorro por 30 horas por falta de recursos para a compra de materiais e remédios.