São Paulo Após ter confessado o pagamento propina em troca de contratos com a Petrobras no Brasil, a companhia holandesa SBM Offshore aceitou indenizar a estatal em US$ 1,7 bilhão, o equivalente a R$ 5,3 bilhões, segundo reportagem publicada pelo jornal “Folha de S. Paulo” nesta quarta-feira (8).
No entanto, a empresa enfrenta dificuldades em obter um acordo de leniência com o governo devido a um impasse entre a CGU (Controladoria Geral da União) e o Ministério Público Federal.
O MPF questiona a legitimidade da CGU em fazer esse tipo de pacto, o que paralisou as negociações.
Segundo o jornal, caso a questão fosse solucionada e a SBM obtivesse o acordo, cerca de 40% do valor da indenização seria entregue imediatamente à Petrobras.
Valor
A empresa holandesa, uma das maiores fabricantes de plataformas de petróleo do mundo, tem pressa de sanar sua dívida para afastar o risco de quebrar no Brasil, de acordo com a reportagem.
A SBM possui atualmente US$ 22 bilhões em contratos com a Petrobras e admitiu ter pago US$ 139 milhões em propinas no país.
Conforme o jornal, o valor da indenização foi calculado por técnicos brasileiros que acompanham o caso de corrupção e pode aumentar com o avanço das investigações.
Reposta
Em nota, a empresa negou a notícia divulgada pela Folha. "As discussões com autoridades brasileiras estão em estágios iniciais e números não foram acertados", disse a SBM em comunicado.
*Matéria atualizada às 9h16
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1. Lava Jato
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1/10 (Divulgação/ Polícia Federal)
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2. Odebrecht
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2/10 (Paulo Fridman/Bloomberg)
A empresa divulgou nota em que afirma que a Polícia Federal esteve em seu escritório no Rio de Janeiro nesta sexta-feira, para cumprir mandado de busca e apreensão de documentos, expedido no âmbito das investigações sobre supostos crimes cometidos por ex-diretor da Petrobras. “A equipe foi recebida na empresa e obteve todo o auxílio para acessar qualquer documento ou informação buscada”, diz a nota da empresa. A Odebrecht afirma ainda que “está inteiramente à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos sempre que necessário”.
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3. UTC Engenharia
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3/10 (Divulgação)
A empresa afirmou que “colabora desde o início das investigações e continuará à disposição das autoridades para prestar as informações necessárias”.
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4. OAS
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4/10 (Divulgação/PAC)
A OAS afirmou que “foram prestados todos os esclarecimentos solicitados e dado acesso às informações e documentos requeridos pela Polícia Federal, em visita à sua sede em São Paulo”. A empresa diz ainda que “está à inteira disposição das autoridades e vai continuar colaborando no que for necessário para as investigações”.
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5. Engevix
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5/10 (Divulgação/ Engevix)
Contatada por EXAME.com, a empresa afirmou apenas que “por meio dos seus advogados e executivos, prestará todos os esclarecimentos que forem solicitados”.
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6. Galvão Engenharia
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6/10 (Divulgação/ Galvão Engenharia)
Em nota, a Galvão Engenharia afirmou que "tem colaborado com todas as investigações referentes à Operação Lava Jato e está permanentemente à disposição das autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos necessários".
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7. Queiroz Galvão
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7/10 (Divulgação)
A empresa se manifestou através de nota: "A Queiroz Galvão reitera que todas as suas atividades e contratos seguem rigorosamente a legislação em vigor e está à disposição das autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos necessários."
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8. Camargo Corrêa
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8/10 (Divulgação)
Em nota, a Camargo Corrêa disse que sempre esteve à disposição das autoridades. Veja a nota: “A Construtora Camargo Corrêa repudia as ações coercitivas, pois a empresa e seus executivos desde o início se colocaram à disposição das autoridades e vêm colaborando com os esclarecimentos dos fatos.”
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9. Mendes Junior
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9/10 (Divulgação)
"O vice-presidente da Mendes Júnior, Sérgio Cunha Mendes, estava em viagem com a família na manhã desta sexta-feira (14/11). Assim que soube do mandado de prisão, tomou providências para se apresentar ainda hoje à Polícia Federal em Curitiba (PR). A Mendes Júnior está colaborando com as investigações, contribuindo para o acesso às informações solicitadas."
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10. Iesa
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10/10 (Divulgação IESA)
EXAME.com não conseguiu contato com nenhum porta-voz da empresa até a publicação da reportagem.