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Empreiteiras entregaram documentos falsos, diz juiz

Criminalista que defende Sérgio Mendes sustenta que a Mendes Jr foi vítima de extorsão de R$ 8 milhões por parte do doleiro Alberto Youssef e Roberto Costa

Lava Jato: informação é do juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da operação (Divulgação / Polícia Federal)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2014 às 17h07.

São Paulo e Curitiba - Empreiteiras citadas no esquema de corrupção e propinas envolvendo a Petrobras "produziram e entregaram à Justiça documentos falsos".

A informação é do juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Operação Lava Jato .

Ao rejeitar pedido de revogação da prisão preventiva do vice-presidente executivo da Construtora Mendes Jr, Sérgio Mendes, o juiz Sérgio Moro, que conduz as ações da Operação Lava Jato, assinalou que "as empreiteiras não só produziram documentos falsos, contratos com as empresas de Alberto Youssef (doleiro da Lava Jato), para acobertar os pagamentos criminosos, mas os apresentaram a este Juízo como verdadeiros, sem qualquer ressalva ou informação quanto ao seu caráter fraudulento".

Moro destacou que "a prisão cautelar do investigado (Sérgio Mendes), até o momento identificado como o principal responsável na Mendes Júnior pela prática dos crimes, se impõe para prevenir a continuidade do ciclo delituoso, alertando não só a ele, mas também à empresa das consequências da prática de crimes no âmbito de seus negócios com a administração pública".

Para o magistrado, faz-se "necessário, infelizmente, advertir com o remédio amargo (ordem de prisão contra seus principais executivos) as empreiteiras de que essa forma de fazer negócios com a administração pública não é mais aceitável - nunca foi, na expectativa de que abandonem tais práticas criminosas".

O criminalista Marcelo Leonardo, que defende Sérgio Mendes, sustenta que a Mendes Jr foi vítima de extorsão de R$ 8 milhões por parte do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.

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A informação é do juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Operação Lava Jato .

Ao rejeitar pedido de revogação da prisão preventiva do vice-presidente executivo da Construtora Mendes Jr, Sérgio Mendes, o juiz Sérgio Moro, que conduz as ações da Operação Lava Jato, assinalou que "as empreiteiras não só produziram documentos falsos, contratos com as empresas de Alberto Youssef (doleiro da Lava Jato), para acobertar os pagamentos criminosos, mas os apresentaram a este Juízo como verdadeiros, sem qualquer ressalva ou informação quanto ao seu caráter fraudulento".

Moro destacou que "a prisão cautelar do investigado (Sérgio Mendes), até o momento identificado como o principal responsável na Mendes Júnior pela prática dos crimes, se impõe para prevenir a continuidade do ciclo delituoso, alertando não só a ele, mas também à empresa das consequências da prática de crimes no âmbito de seus negócios com a administração pública".

Para o magistrado, faz-se "necessário, infelizmente, advertir com o remédio amargo (ordem de prisão contra seus principais executivos) as empreiteiras de que essa forma de fazer negócios com a administração pública não é mais aceitável - nunca foi, na expectativa de que abandonem tais práticas criminosas".

O criminalista Marcelo Leonardo, que defende Sérgio Mendes, sustenta que a Mendes Jr foi vítima de extorsão de R$ 8 milhões por parte do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.

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