Em viagem, Lula não comenta decisão do MPF
Procurado nesta terça-feira, o Instituto Lula informou que o ex-presidente está viajando e que não irá comentar o fato de que o MPF investigará as acusações de Valério
Da Redação
Publicado em 9 de janeiro de 2013 às 09h04.
São Paulo - Procurado nesta terça-feira (8) pelo jornal O Estado de S. Paulo, o Instituto Lula informou que o ex-presidente está viajando e que não iria comentar a informação de que o Ministério Público Federal vai investigar as acusações de Marcos Valério.
No mês passado, quando o teor do depoimento foi revelado pelo jornal, o ex-presidente classificou as declarações do empresário como "mentira". Na mesma época, o ministro-chefe da Secretaria Geral, Gilberto Carvalho, chamou de "desespero oportunista" e "uma indignidade" as declarações de Valério ao Ministério Público. Já a presidente Dilma Rousseff classificou como "lamentáveis" as declarações do empresário mineiro, dadas após ele ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal.
Paulo Okamotto, acusado por Valério de ameaçá-lo de morte, também afirmou que o depoimento de Valério prestado no dia 24 de setembro à Procuradoria-Geral da República era fantasioso. "Eu ameacei ele de morte? Por que eu vou ameaçar ele de morte?", reagiu Okamotto . "Está nos autos que eu ameacei ele de morte? Duvido! Duvido que ele tenha dito isso!", completou o presidente do Instituto Lula.
Tão logo a existência do depoimento de Valério foi revelada, ministros do Supremo Tribunal Federal, que ainda não haviam concluído o julgamento do mensalão, chegaram a afirmar, informalmente, que as acusações de Valério deveriam ser relativizadas, pois o empresário era um "jogador". O presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, porém, afirmou que tudo deveria ser investigado pelo Ministério Público.
Após a conclusão do julgamento, em dezembro, a direção do PT se reuniu e elaborou um documento no qual sugeriu que as declarações de Valério integravam um movimento de "setores conservadores" que tinham como objetivo central atingir a honra de Lula para associá-lo à corrupção. "Sabe-se que denúncias sobre corrupção sempre foram utilizadas pelos conservadores no Brasil para desestabilizar governos populares", dizia o documento.
São Paulo - Procurado nesta terça-feira (8) pelo jornal O Estado de S. Paulo, o Instituto Lula informou que o ex-presidente está viajando e que não iria comentar a informação de que o Ministério Público Federal vai investigar as acusações de Marcos Valério.
No mês passado, quando o teor do depoimento foi revelado pelo jornal, o ex-presidente classificou as declarações do empresário como "mentira". Na mesma época, o ministro-chefe da Secretaria Geral, Gilberto Carvalho, chamou de "desespero oportunista" e "uma indignidade" as declarações de Valério ao Ministério Público. Já a presidente Dilma Rousseff classificou como "lamentáveis" as declarações do empresário mineiro, dadas após ele ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal.
Paulo Okamotto, acusado por Valério de ameaçá-lo de morte, também afirmou que o depoimento de Valério prestado no dia 24 de setembro à Procuradoria-Geral da República era fantasioso. "Eu ameacei ele de morte? Por que eu vou ameaçar ele de morte?", reagiu Okamotto . "Está nos autos que eu ameacei ele de morte? Duvido! Duvido que ele tenha dito isso!", completou o presidente do Instituto Lula.
Tão logo a existência do depoimento de Valério foi revelada, ministros do Supremo Tribunal Federal, que ainda não haviam concluído o julgamento do mensalão, chegaram a afirmar, informalmente, que as acusações de Valério deveriam ser relativizadas, pois o empresário era um "jogador". O presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, porém, afirmou que tudo deveria ser investigado pelo Ministério Público.
Após a conclusão do julgamento, em dezembro, a direção do PT se reuniu e elaborou um documento no qual sugeriu que as declarações de Valério integravam um movimento de "setores conservadores" que tinham como objetivo central atingir a honra de Lula para associá-lo à corrupção. "Sabe-se que denúncias sobre corrupção sempre foram utilizadas pelos conservadores no Brasil para desestabilizar governos populares", dizia o documento.