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Em SP, Câmara retira nome de general de viaduto

O texto ainda segue para sanção do prefeito Gilberto Kassab

A proposta de mudança do nome do viaduto é de autoria do ex-prefeito José Serra, feita em 2006 (Fábio Rodrigues Pozzebom/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2011 às 12h57.

São Paulo - Por 33 votos favoráveis, quatro contrários e quatro abstenções, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou ontem, em primeira discussão, projeto do Executivo que muda o nome do Viaduto General Milton Tavares de Souza (1917-1981), na Penha, zona leste de São Paulo, para Viaduto Domingos Franciulli Netto, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) morto em 2005.

A proposta de 2006, de autoria do ex-prefeito José Serra (PSDB), deve passar por nova votação na próxima semana. Depois o texto segue para sanção do prefeito Gilberto Kassab. General linha dura do regime militar, "Miltinho", como era conhecido, comandou o Centro de Informações do Exército, perseguiu guerrilheiros no Araguaia e teria conduzido sessões de tortura na "casa da morte" de Petrópolis, no Rio.

O pedido de retirada de seu nome do viadutos sobre a Marginal do Tietê foi feito a Kassab por políticos do PCdoB, que passaram a integrar o governo a partir de fevereiro. Associações de ex-presos políticos faziam a mesma solicitação à Prefeitura desde 1995. "Hoje é dia de festa para a democracia", comemorou o vereador Jamil Murad (PCdoB).

Os quatro contrários ao projeto foram Agnaldo Timóteo (PR), Toninho Paiva (PR), Quito Formiga (PR) e Átila Russomano (PP). "Essa mudança é pura frescura. Houve excessos no regime como há até hoje", disse Timóteo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A proposta de 2006, de autoria do ex-prefeito José Serra (PSDB), deve passar por nova votação na próxima semana. Depois o texto segue para sanção do prefeito Gilberto Kassab. General linha dura do regime militar, "Miltinho", como era conhecido, comandou o Centro de Informações do Exército, perseguiu guerrilheiros no Araguaia e teria conduzido sessões de tortura na "casa da morte" de Petrópolis, no Rio.

O pedido de retirada de seu nome do viadutos sobre a Marginal do Tietê foi feito a Kassab por políticos do PCdoB, que passaram a integrar o governo a partir de fevereiro. Associações de ex-presos políticos faziam a mesma solicitação à Prefeitura desde 1995. "Hoje é dia de festa para a democracia", comemorou o vereador Jamil Murad (PCdoB).

Os quatro contrários ao projeto foram Agnaldo Timóteo (PR), Toninho Paiva (PR), Quito Formiga (PR) e Átila Russomano (PP). "Essa mudança é pura frescura. Houve excessos no regime como há até hoje", disse Timóteo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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