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Em defesa da Cemig, Aécio discute com Zimmermann

Em audiência acalorada no Senado, o ex-governador de Minas defendeu a posição da Cemig de não apresentar pedido para renovar concessões das usinas de Jaguara, São Simão e Miranda

Aécio afirmou que estaria agindo em interesse do povo mineiro (Nelio Rodrigues/Agência Primeiro Plano)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2012 às 18h29.

Brasília - Ex-governador de Minas Gerais, Estado que controla a Cemig , o senador Aécio Neves (PSDB-MG) praticamente monopolizou as atenções e chegou próximo de um bate-boca com o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, durante audiência pública no Senado sobre os apagões do setor elétrico, realizada nesta terça-feira.

Aécio defendeu a posição da Cemig, que não apresentou pedido para renovar as concessões das usinas de Jaguara, São Simão e Miranda, por acreditar que tem o direito de obter mais 20 anos de contrato nas condições da legislação anterior à MedP 579, sem redução das tarifas, mantendo as receitas atuais.

O senador questionou a posição do governo, que não abre mão das condições impostas pela MP 579. Zimmermann, por sua vez, sugeriu que Aécio estava em defesa dos interesses da empresa e contrário à causa da modicidade tarifária.

Segundo Zimmermann, mantidas as tarifas atuais por mais 20 anos, essas três usinas renderiam R$ 30 bilhões em 20 anos para a Cemig. "Esses valores podem ser revertidos para a sociedade. E o senhor está defendendo que vão para o acionista da Cemig", afirmou.

Aécio respondeu que a Cemig é patrimônio do Estado de Minas Gerais e disse que estava em defesa do povo mineiro. "O principal acionista da Cemig são os cidadãos mineiros, já que parte dos dividendos da empresa são revertidos em obras para a população", afirmou.

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Aécio defendeu a posição da Cemig, que não apresentou pedido para renovar as concessões das usinas de Jaguara, São Simão e Miranda, por acreditar que tem o direito de obter mais 20 anos de contrato nas condições da legislação anterior à MedP 579, sem redução das tarifas, mantendo as receitas atuais.

O senador questionou a posição do governo, que não abre mão das condições impostas pela MP 579. Zimmermann, por sua vez, sugeriu que Aécio estava em defesa dos interesses da empresa e contrário à causa da modicidade tarifária.

Segundo Zimmermann, mantidas as tarifas atuais por mais 20 anos, essas três usinas renderiam R$ 30 bilhões em 20 anos para a Cemig. "Esses valores podem ser revertidos para a sociedade. E o senhor está defendendo que vão para o acionista da Cemig", afirmou.

Aécio respondeu que a Cemig é patrimônio do Estado de Minas Gerais e disse que estava em defesa do povo mineiro. "O principal acionista da Cemig são os cidadãos mineiros, já que parte dos dividendos da empresa são revertidos em obras para a população", afirmou.

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