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Em busca de apoio do PSDB, Temer janta com Aécio no Jaburu

Encontro ocorreu em meio ao esforço do governo para tentar pacificar o PSDB e garantir a maioria dos votos dos deputados da legenda

Políticos se encontraram na noite do último sábado (Ueslei Marcelino/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de julho de 2017 às 17h38.

Brasília - O presidente Michel Temer jantou na noite de sábado, 29, com o senador Aécio Neves (MG), presidente licenciado do PSDB, e outros ministros tucanos.

O encontro ocorreu em meio ao esforço do governo para tentar pacificar o PSDB e garantir a maioria dos votos dos deputados da legenda, a segunda maior da Câmara, contra a aceitação da denúncia por corrupção passiva contra o presidente, que será votada nesta quarta-feira na Casa.

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De acordo com a assessoria de imprensa de Aécio, o jantar aconteceu no Palácio do Jaburu e contou com a presença dos ministros tucanos Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) e Bruno Araújo (Cidades). O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, do PMDB, também participou, assim com as esposas de Temer e dos ministros. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi convidado, mas não compareceu ao evento.

A assessoria do presidente licenciado do PSDB afirmou que, no jantar, Temer, Moreira e os tucanos conversaram sobre vários assuntos, inclusive sobre política.

Aécio defende a permanência do partido na base aliada, mas enfrenta forte resistência de setores que defendem o desembarque, entre eles do presidente interino da sigla, senador Tasso Jereissati (CE). O PSDB comanda quatro dos 28 ministérios: Secretaria de Governo, Cidades, Direitos Humanos e Relações Exteriores.

Placar do jornal O Estadão de S. Paulo mostra que, dos 46 deputados federais do PSDB, 18 já declararam voto a favor da aceitação da denúncia contra Temer e apenas seis se disseram contra. Dos outros 22 parlamentares, 19 não quiseram responder e três se disseram indecisos. Deputados favoráveis à denúncia acreditam, porém, que a maioria dos tucanos que não quiseram se pronunciar deve votar contra o presidente.

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