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Eletrobras deposita R$ 924,17 mi para descarbonização da Amazônia Legal

Companhia ficou responsável até 2033 por alguns investimentos sociais que fazia no tempo de estatal

Amazônia: região é ameaçada por crimes ambientais (Ignacio Palacios/Getty Images)

Amazônia: região é ameaçada por crimes ambientais (Ignacio Palacios/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 5 de fevereiro de 2024 às 15h31.

Última atualização em 6 de fevereiro de 2024 às 15h47.

A Eletrobras informou nesta segunda-feira, 5, que depositou na última semana o valor de R$ 924.171.762,50, cumprindo com as obrigações previstas no processo de privatização da companhia. Privatizada em junho de 2022, a companhia ficou responsável até 2033 por alguns investimentos sociais que fazia no tempo de estatal.

Os recursos serão destinados à descarbonização da Amazônia Legal buscando, ao mesmo tempo, a redução do custo de geração e a interligação de regiões remotas, que têm energia elétrica hoje basicamente produzida a partir do óleo diesel.

"As interligações de tais regiões remotas e os projetos de produção de energia elétrica com base em fontes renováveis na região amazônica reduzirão o consumo de diesel e diminuirão as emissões de gases de efeito estufa", informou a Eletrobras em nota.

Já nas bacias dos rios São Francisco e Parnaíba, bem como nas áreas de influência dos reservatórios de Furnas, a empresa informou que a agenda de revitalização de recursos hídricos das bacias impactadas terá impacto positivo com aumento de recarga das vazões afluentes e flexibilidade operativa dos reservatórios das usinas hidrelétricas da Eletrobras.

"Com o depósito da segunda parcela referente aos fundos previstos na lei nº 14.182/2021 a Eletrobras segue com o seu propósito de contribuir para a agenda de sustentabilidade e transição energética, atuando em consonância com as determinações dos Comitês Gestores para cumprir suas obrigações em prol da melhoria da qualidade de vida da população", afirmou a Eletrobras.

As ações e projetos relativos à legislação, bem como premissas para auditoria, são aprovadas pelos Comitês Gestores, liderados pelo Ministério de Minas e Energia (MME), no caso da Amazônia Legal, e pelo Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR), para as ações de revitalização de bacias hidrográficas.

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