Eleições municipais têm menor custo desde a adoção da urna
Mesmo com aumento do número de eleitores, o gasto bruto total também é o menor em relação aos anos anteriores: R$ 395,2 milhões
Da Redação
Publicado em 6 de novembro de 2012 às 15h20.
Brasília – As eleições municipais de 2012 tiveram o menor custo desde a adoção do sistema de votação por urna eletrônica, em 1996. Segundo dados divulgados hoje pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as eleições custaram R$ 2,81 por eleitor – em 2008, últimas eleições municipais, a média foi R$ 3,75, e em 2000, R$ 4,45.
Mesmo com aumento do número de eleitores, o gasto bruto total também é o menor em relação aos anos anteriores: R$ 395,2 milhões.
De acordo com a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, vários fatores podem ter influenciado essa redução. “Os tribunais foram firmes para gastar só o que podiam. Não que as outras gestões não tivessem feito isso, mas, desta vez, houve um planejamento diferente”, disse a ministra.
Entre os fatores citados, estão a instalação de comitês de representação das polícias nos tribunais locais, logística mais apurada no transporte de urnas e na substituição de aparelhos defeituosos, participação de milhares de mesários voluntários e a votação pelo sistema biométrico. “A eleição é uma operação complicada, grandiosa. Quanto mais se informatiza, a tendência é baixar os custos”, explicou Cármen Lúcia.
Brasília – As eleições municipais de 2012 tiveram o menor custo desde a adoção do sistema de votação por urna eletrônica, em 1996. Segundo dados divulgados hoje pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as eleições custaram R$ 2,81 por eleitor – em 2008, últimas eleições municipais, a média foi R$ 3,75, e em 2000, R$ 4,45.
Mesmo com aumento do número de eleitores, o gasto bruto total também é o menor em relação aos anos anteriores: R$ 395,2 milhões.
De acordo com a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, vários fatores podem ter influenciado essa redução. “Os tribunais foram firmes para gastar só o que podiam. Não que as outras gestões não tivessem feito isso, mas, desta vez, houve um planejamento diferente”, disse a ministra.
Entre os fatores citados, estão a instalação de comitês de representação das polícias nos tribunais locais, logística mais apurada no transporte de urnas e na substituição de aparelhos defeituosos, participação de milhares de mesários voluntários e a votação pelo sistema biométrico. “A eleição é uma operação complicada, grandiosa. Quanto mais se informatiza, a tendência é baixar os custos”, explicou Cármen Lúcia.