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Eleições: É natural conversar com PSDB caso saia da disputa, diz Maia

Pré-candidato do DEM disse que seu partido é "historicamente" mais próximo dos tucanos., mas não descartou outras alianças

Maia: deputado oscila entre 1% e 2% nos cenários da pesquisa última Datafolha divulgada no domingo (10) (Adriano Machado/Reuters)
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Reuters

Publicado em 11 de junho de 2018 às 16h48.

Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados e pré-candidato à Presidência da República pelo DEM, Rodrigo Maia (RJ), afirmou nesta segunda-feira que em caso de desistência de participar da disputa pelo Planalto, o caminho "natural" e mais provável seria procurar o PSDB para uma aliança, mas não descarta conversas com outros partidos.

Maia, que reconhece a complexidade para tornar sua candidatura mais competitiva até pouco antes do início das convenções partidárias, disse que decidirá que rumo tomar na primeira quinzena de julho.

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"O natural, se a minha decisão e a do partido for, lá para o início da primeira quinzena do mês de julho, for não disputar a eleição, o mais provável é que a gente tenha uma conversa primeiro com o PSDB", disse, ao ser questionado sobre eventual aproximação do DEM com o presidenciável do PDT, Ciro Gomes.

"Não que outras conversas não possam existir e não possam levar o partido para uma outra aliança", disse, lembrando que o DEM é "historicamente" mais próximo do PSDB e do seu pré-candidato, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin.

Maia explicou que a indefinição do cenário desmotiva qualquer antecipação de movimento e garante que irá trabalhar para liderar o chamado campo de centro até meados de julho.

"Temos uma pretensão de disputar as eleições. A gente sabe que não é simples chegar em julho em uma posição melhor do que a posição que estou hoje", reconheceu.

"Nós temos que ter humildade de entender que o nosso projeto não pode ser maior do que a nossa preocupação com a construção de um novo projeto para o Brasil."

Para o deputado, que oscila entre 1 e dois por cento nos cenários da pesquisa Datafolha divulgada no domingo, tanto Alckmin quanto Ciro seriam bons presidentes, assim como ele próprio.

"Mas não é só uma questão de ser um bom presidente. É uma capacidade de aglutinar o maior número possível de forças políticas para vencer as eleições", avaliou.

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