Eficácia geral da vacina Coronavac fica abaixo de 60%, diz site
Apesar do dado mais baixo que outras vacinas, está acima do mínimo exigido pela Anvisa e pela OMS, que é de 50%
Gilson Garrett Jr
Publicado em 11 de janeiro de 2021 às 18h26.
Última atualização em 12 de janeiro de 2021 às 10h55.
A eficácia geral da vacina contra a covid-19 desenvolvida pelo Instituto Butantan , em parceria com o laboratório chinês Sinovac, a chamada Coronavac, ficou abaixo de 60%, segundo reportagem do site UOL. Todos os resultados detalhados serão apresentados em uma coletiva de imprensa que está marcada no Butantan, para a terça-feira, 12, a partir das 12h45.
Apesar do dado mais baixo que outras vacinas, está acima do mínimo exigido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que é de 50%, e está dentro dos padrões da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Na semana passada, o Butantan apresentou uma eficácia de 78% nos casos leves nos testes realizados com 13.000 voluntários brasileiros. O resultado foi parcial porque só levou em consideração as pessoas que se contaminaram. No estudo, metade dos voluntários recebe a vacina e a outra metade um placebo. Para determinar a eficácia geral, é necessário comparar os dados dos dois grupos, o que ainda não foi apresentado.
O Butantan já fez o pedido de uso emergencial da vacina junto à Anvisa e só pode aplicar o imunizante após este aval. A agência solicitou alguns documentos adicionais. Nesta segunda-feira, 11, o Butantan disse que vai enviar as informações solicitadas e que a Anvisa já analisou quase 40% dos documentos.
Vacinação em SP no dia 25 de janeiro
O governo de São Paulo detalhou, nesta segunda-feira, 11, os horários da campanha de vacinação contra a covid-19 no estado. A previsão é começar a campanha estadual no dia 25 de janeiro, com profissionais de saúde.
A imunização será de segunda a sexta-feira, das 8 às 22 horas; sábados, domingos e feriados, das 8 às 18h. Este horário ainda pode ser alterado, caso haja necessidade. Serão 5.200 postos de aplicação.
Serão vacinados 1,5 milhão de profissionais da saúde, e depois 7,5 milhões de pessoas acima de 60 anos. Após os trabalhadores da saúde, o calendário vai começar pelos idosos com 75 anos ou mais. A vacina será em duas doses, com um intervalo de 21 dias entre elas.