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Eduardo Cunha diz que instalação de nova CPI é inevitável

Deputado era um dos integrantes da atual CPMI, cujo relatório apresentado pelo deputado federal Marco Maia (PT-RS) não pediu o indiciamento de ninguém

Eduardo Cunha: "Conhecidas as delações, acho inevitável ter outra CPMI" (Valter Campanato/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2014 às 16h05.

Belo Horizonte - Candidato à Presidência da Câmara em 2015, o deputado federal reeleito Eduardo Cunha ( PMDB -RJ) afirmou nesta sexta-feira, 12, que considera "inevitável" a instalação de uma nova Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) na nova legislatura para investigar o escândalo de corrupção na Petrobras .

Para o peemedebista, a atual comissão perdeu o sentido por causa das delações premiadas prestadas por acusados à Justiça, mas, quando teor das declarações vier a público, é normal que o Congresso queira "continuar a investigar" o caso.

Cunha era um dos integrantes da atual CPMI, cujo relatório apresentado pelo deputado federal Marco Maia (PT-RS) não pediu o indiciamento de ninguém.

"No momento em que houve as delações premiadas, esta CPMI morreu. Está morta porque não há o que fazer nessa CPMI. Vai investigar algo que não conhece", disse o peemedebista, referindo-se a depoimentos como os prestados pelo doleiro Alberto Youssef e pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, nos quais foram citados inclusive parlamentares envolvidos no esquema.

"Conhecidas as delações, acho inevitável ter outra CPMI. Até porque, quem fez esta, conhecendo as delações, quer continuar a investigar", acrescentou Eduardo Cunha.

Nesta sexta-feira, o deputado reuniu-se com parlamentares mineiros para pedir apoio à sua candidatura a presidente da Câmara.

Antes do evento, Cunha encontrou-se com o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), com o governador de Minas, Alberto Pinto Coelho (PP), e com o governador eleito, Fernando Pimentel (PT), mas salientou que foram apenas visitas de "caráter pessoal".

Eduardo Cunha deve disputar a Presidência da Câmara com Arlindo Chinaglia (PT-SP), nome apoiado pelo Palácio do Planalto.

Mas o peemedebista ressaltou, em entrevista e no discurso que fez para os parlamentares - de diversos partidos, inclusive PT e PSDB -, que não será "em nenhum momento de oposição" à presidente Dilma Rousseff.

"Também não serei em nenhum momento de submissão ao governo ou a qualquer poder", declarou.

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Para o peemedebista, a atual comissão perdeu o sentido por causa das delações premiadas prestadas por acusados à Justiça, mas, quando teor das declarações vier a público, é normal que o Congresso queira "continuar a investigar" o caso.

Cunha era um dos integrantes da atual CPMI, cujo relatório apresentado pelo deputado federal Marco Maia (PT-RS) não pediu o indiciamento de ninguém.

"No momento em que houve as delações premiadas, esta CPMI morreu. Está morta porque não há o que fazer nessa CPMI. Vai investigar algo que não conhece", disse o peemedebista, referindo-se a depoimentos como os prestados pelo doleiro Alberto Youssef e pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, nos quais foram citados inclusive parlamentares envolvidos no esquema.

"Conhecidas as delações, acho inevitável ter outra CPMI. Até porque, quem fez esta, conhecendo as delações, quer continuar a investigar", acrescentou Eduardo Cunha.

Nesta sexta-feira, o deputado reuniu-se com parlamentares mineiros para pedir apoio à sua candidatura a presidente da Câmara.

Antes do evento, Cunha encontrou-se com o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), com o governador de Minas, Alberto Pinto Coelho (PP), e com o governador eleito, Fernando Pimentel (PT), mas salientou que foram apenas visitas de "caráter pessoal".

Eduardo Cunha deve disputar a Presidência da Câmara com Arlindo Chinaglia (PT-SP), nome apoiado pelo Palácio do Planalto.

Mas o peemedebista ressaltou, em entrevista e no discurso que fez para os parlamentares - de diversos partidos, inclusive PT e PSDB -, que não será "em nenhum momento de oposição" à presidente Dilma Rousseff.

"Também não serei em nenhum momento de submissão ao governo ou a qualquer poder", declarou.

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