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Eduardo Bolsonaro quer levar deputados de esquerda ao Conselho de Ética

Fala do deputado vem após ele virar alvo de uma representação que deve ser apresentada por partidos de esquerda pedindo sua cassação

Eduardo Bolsonaro: deputado voltou a se defender da repercussão negativa envolvendo sua declaração sobre o AI-5 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de novembro de 2019 às 13h18.

São Paulo — O deputado federal e filho do presidente da República Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), afirmou no Twitter que estuda formas para processar deputados da esquerda que, segundo ele, têm dado entrevistas incitando a violência.

A fala do deputado vem após ele virar alvo de uma representação que deve ser apresentada por partidos de esquerda pedindo sua cassação. O movimento aconteceu após uma entrevista do parlamentar, na última quinta-feira, 31, na qual disse que um novo AI-5 seria uma possível resposta para uma radicalização da esquerda.

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"Eu também estou estudando maneira de entrar pelo menos no Conselho de Ética, se não outras medidas cabíveis contra esses deputados, que têm discursado, dado entrevistas ou incitado a violência e a quebra da ordem democrática", disse Eduardo Bolsonaro, em vídeo publicado nas suas redes sociais, neste sábado. "Eu acredito na imunidade parlamentar, mas pau que dá em Chico, também tem que dar em Francisco", acrescentou.

Na ocasião, o deputado voltou a se defender da repercussão negativa envolvendo sua declaração sobre o AI-5. Segundo ele, a maioria das pessoas "entendeu o que ele quis dizer". "Eu falei que, na hipótese de ocorrer no Brasil o que está ocorrendo no Chile, esse vandalismo e terrorismo todo (...), eu defendi medidas energéticas."

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