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Edinho Silva nega embate entre o governo e o PT

"O governo precisa do PT e o PT precisa do governo", afirmou, ao chegar para a reunião do Diretório Nacional do partido, no Rio

Edinho Silva: "O governo precisa do PT e o PT precisa do governo", afirmou, ao chegar para a reunião do Diretório Nacional do partido, no Rio (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2016 às 16h51.

Rio - No momento em que o PT e a presidente Dilma Rousseff vivem o momento de grande tensão, principalmente por causa da política econômica, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social do Governo, Edinho Silva, disse nesta sexta-feira, 26, que não há embate e não haverá saída para a crise sem que governo e o partido se entendam.

"O governo precisa do PT e o PT precisa do governo", afirmou, ao chegar para a reunião do Diretório Nacional do partido, no Rio

Edinho negou que a aprovação do projeto do senador José Serra (PSDB-SP) que tirou da Petrobras a condição de operadora única e de ter participação mínima de 30% na exploração da camada do pré-sal, com aval do governo, tenha piorado a relação entre Dilma e o PT, que era contrário à mudança.

"Não existe divergência, a presidenta Dilma e o presidente Lula são as maiores lideranças do partido. Mais importante é ver aquilo que nos unifica", afirmou.

O ministro considerou "natural" que o governo tenha negociado mudanças no projeto do pré-sal do senador José Serra. No texto final, foi dada à Petrobras a preferência em futuras licitações.

"O governo não mudou de posição, a presidenta Dilma não mudou suas convicções, continua entendendo que o pré-sal tem papel estratégico, da mesma forma que o PT pensa", afirmou.

A mudança de posição do governo, que inicialmente defendeu posição contrária da base na votação do projeto, irritou os petistas e aumentou as queixas do partido em relação à presidente.

"Estamos vivendo um momento difícil no País. Não vamos criar uma agenda de superação dessa crise sem o PT ter papel protagonista. Não há embate (entre Dilma e PT), a presidenta Dilma defende a mesma agenda que o PT, mas temos um governo de coalizão, o embate no Congresso obriga o governo a dialogar com outros partidos", disse.

"Não significa que ela defenda agenda diferente do PT, como não significa que o PT não defenda o governo. O governo trabalha incansavelmente para tirar o Brasil da crise. Não vai tirar se o PT, com os partidos da coalizão, não tiverem protagonismo. Da mesma forma, o PT não vai superar sua crise sem o governo", afirmou o ministro.

"O governo não sai da crise sem o governo e o governo precisa do PT para tirar o Brasil da crise", insistiu.

Tesoureiro da campanha de Dilma em 2014, Edinho Silva voltou a dizer que todos os recursos foram legais e que não há irregularidade nas contas ao ser questionado sobre a prisão do marqueteiro João Santana.

O ministro acusou a oposição de usar a Operação Lava Jato, que investiga esquema de corrupção na Petrobras e outras estatais, para disputa política.

"O TSE (Tribunal Superior Eleitoral, que julgará ação de impugnação do mandato de Dilma e de Michel Temer feita pelo PSDB) julga em cima de fatos, não de ilação. A investigação tem que ser técnica, mas infelizmente é utilizada para disputa política. Setores da oposição muitas vezes se apropriam das investigações para fazer luta política", respondeu.

"A campanha arrecadou dentro da legalidade, de forma ética, transparente, na campanha de 2014 nada de ilegal ocorreu", afirmou Edinho.

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"O governo precisa do PT e o PT precisa do governo", afirmou, ao chegar para a reunião do Diretório Nacional do partido, no Rio

Edinho negou que a aprovação do projeto do senador José Serra (PSDB-SP) que tirou da Petrobras a condição de operadora única e de ter participação mínima de 30% na exploração da camada do pré-sal, com aval do governo, tenha piorado a relação entre Dilma e o PT, que era contrário à mudança.

"Não existe divergência, a presidenta Dilma e o presidente Lula são as maiores lideranças do partido. Mais importante é ver aquilo que nos unifica", afirmou.

O ministro considerou "natural" que o governo tenha negociado mudanças no projeto do pré-sal do senador José Serra. No texto final, foi dada à Petrobras a preferência em futuras licitações.

"O governo não mudou de posição, a presidenta Dilma não mudou suas convicções, continua entendendo que o pré-sal tem papel estratégico, da mesma forma que o PT pensa", afirmou.

A mudança de posição do governo, que inicialmente defendeu posição contrária da base na votação do projeto, irritou os petistas e aumentou as queixas do partido em relação à presidente.

"Estamos vivendo um momento difícil no País. Não vamos criar uma agenda de superação dessa crise sem o PT ter papel protagonista. Não há embate (entre Dilma e PT), a presidenta Dilma defende a mesma agenda que o PT, mas temos um governo de coalizão, o embate no Congresso obriga o governo a dialogar com outros partidos", disse.

"Não significa que ela defenda agenda diferente do PT, como não significa que o PT não defenda o governo. O governo trabalha incansavelmente para tirar o Brasil da crise. Não vai tirar se o PT, com os partidos da coalizão, não tiverem protagonismo. Da mesma forma, o PT não vai superar sua crise sem o governo", afirmou o ministro.

"O governo não sai da crise sem o governo e o governo precisa do PT para tirar o Brasil da crise", insistiu.

Tesoureiro da campanha de Dilma em 2014, Edinho Silva voltou a dizer que todos os recursos foram legais e que não há irregularidade nas contas ao ser questionado sobre a prisão do marqueteiro João Santana.

O ministro acusou a oposição de usar a Operação Lava Jato, que investiga esquema de corrupção na Petrobras e outras estatais, para disputa política.

"O TSE (Tribunal Superior Eleitoral, que julgará ação de impugnação do mandato de Dilma e de Michel Temer feita pelo PSDB) julga em cima de fatos, não de ilação. A investigação tem que ser técnica, mas infelizmente é utilizada para disputa política. Setores da oposição muitas vezes se apropriam das investigações para fazer luta política", respondeu.

"A campanha arrecadou dentro da legalidade, de forma ética, transparente, na campanha de 2014 nada de ilegal ocorreu", afirmou Edinho.

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