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É necessário repensar como o Fies vai continuar, diz Barbosa

Reestruturação do Fies não será passageira, na avaliação de Nelson Barbosa, pois "é necessário uma adaptação"

Ministro do Planejamento, Nelson Barbosa: "é necessário uma adaptação, porque o Fies saiu de 70 mil, 80 mil para 2 milhões de contratos" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de março de 2015 às 16h51.

Brasília - A reestruturação do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) não será passageira, na avaliação do ministro do Planejamento , Nelson Barbosa .

"É necessário uma adaptação, porque o Fies saiu de 70 mil, 80 mil para 2 milhões de contratos" disse nesta terça-feira, 17.

Segundo o ministro, por causa de "critérios soltos" para estimular a adesão de estudantes ao programa, houve a validação de aumentos abusivos de mensalidades por parte das instituições de ensino superior que participam.

"Nas regras como estava, o Fies acabava sancionando todo e qualquer aumento nas mensalidades. Isso acabava inflacionando algumas mensalidades", afirmou. "Agora que atingiu um número considerável de alunos, é preciso revisar esses critérios", defendeu.

Barbosa falou do programa estudantil durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, onde disse que a expansão do Fies é o que está em discussão no governo.

"É uma discussão sobre qual é a expansão que o Fies terá nos próximos anos", disse. "A ideia é que o Fies continue, mas siga critérios de outros programas públicos", sugeriu.

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Segundo o ministro, por causa de "critérios soltos" para estimular a adesão de estudantes ao programa, houve a validação de aumentos abusivos de mensalidades por parte das instituições de ensino superior que participam.

"Nas regras como estava, o Fies acabava sancionando todo e qualquer aumento nas mensalidades. Isso acabava inflacionando algumas mensalidades", afirmou. "Agora que atingiu um número considerável de alunos, é preciso revisar esses critérios", defendeu.

Barbosa falou do programa estudantil durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, onde disse que a expansão do Fies é o que está em discussão no governo.

"É uma discussão sobre qual é a expansão que o Fies terá nos próximos anos", disse. "A ideia é que o Fies continue, mas siga critérios de outros programas públicos", sugeriu.

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