É impossível isolar líder do PMDB, diz presidente da Câmara
Segundo Henrique Eduardo Alves, não há como isolar as ações do líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha
Da Redação
Publicado em 11 de março de 2014 às 17h47.
Brasília - Não há como isolar as ações do líder do PMDB na Câmara , deputado Eduardo Cunha (RJ), que comanda não só a bancada peemedebista, mas uma ala de insatisfeitos com o governo, afirmou nesta terça-feira o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
O Planalto movimentou-se para tentar isolar Cunha, que tem capitaneado discurso pela revisão da aliança nacional entre PT e PMDB e, nesta terça, recebeu uma moção de solidariedade de sua bancada.
"É impossível se isolar o líder de uma bancada de 76 deputados federais. Pode haver dificuldades, muitas vezes estremecimentos, mas faz parte do jogo político", disse Henrique Alves a jornalistas. "Agora, isolar o líder do PMDB, isso não passa pela cabeça do PMDB", acrescentou.
A cúpula do partido não se sente segura para trabalhar pelo isolamento do líder rebelde e teme que o movimento do Planalto para isolá-lo possa unir ainda mais os descontentes do partido, segundo uma fonte do PMDB.
A relação entre PMDB e PT atravessa momentos de turbulência, motivada principalmente pela insatisfação da bancada peemedebista com o encaminhamento da reforma ministerial promovida pela presidente Dilma Rousseff.
O partido já vinha dando sinais de descontentamento com a presidente desde o início do seu mandato, por entender que a interlocução com o Palácio do Planalto e o espaço do partido no governo são insuficientes. O ritmo de liberação de emendas parlamentares também tem sido ponto de atrito.
Mas a tensão escalou para um ponto crítico, na última semana, ao ponto de haver trocas de acusações entre lideranças das duas siglas, envolvendo, inclusive, o presidente do PT, Rui Falcão, e o líder da bancada peemedebista na Câmara.
Em reunião na tarde desta terça, a bancada de deputados do PMDB aprovou por aclamação uma moção de solidariedade a Cunha.
"Os ataques ao nosso líder são ataques ao PMDB. A bancada manifesta sua solidariedade ao deputado Eduardo Cunha e reafirma a confiança nele depositada", diz a nota de apoio.
Cunha também lidera informalmente o chamado "blocão", grupo de deputados insatisfeitos, na maioria de partidos da base do governo, que pede mais articulação política com o Planalto, liberação de emendas parlamentares e maior participação nas mudanças ministeriais promovidas por Dilma.
Brasília - Não há como isolar as ações do líder do PMDB na Câmara , deputado Eduardo Cunha (RJ), que comanda não só a bancada peemedebista, mas uma ala de insatisfeitos com o governo, afirmou nesta terça-feira o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
O Planalto movimentou-se para tentar isolar Cunha, que tem capitaneado discurso pela revisão da aliança nacional entre PT e PMDB e, nesta terça, recebeu uma moção de solidariedade de sua bancada.
"É impossível se isolar o líder de uma bancada de 76 deputados federais. Pode haver dificuldades, muitas vezes estremecimentos, mas faz parte do jogo político", disse Henrique Alves a jornalistas. "Agora, isolar o líder do PMDB, isso não passa pela cabeça do PMDB", acrescentou.
A cúpula do partido não se sente segura para trabalhar pelo isolamento do líder rebelde e teme que o movimento do Planalto para isolá-lo possa unir ainda mais os descontentes do partido, segundo uma fonte do PMDB.
A relação entre PMDB e PT atravessa momentos de turbulência, motivada principalmente pela insatisfação da bancada peemedebista com o encaminhamento da reforma ministerial promovida pela presidente Dilma Rousseff.
O partido já vinha dando sinais de descontentamento com a presidente desde o início do seu mandato, por entender que a interlocução com o Palácio do Planalto e o espaço do partido no governo são insuficientes. O ritmo de liberação de emendas parlamentares também tem sido ponto de atrito.
Mas a tensão escalou para um ponto crítico, na última semana, ao ponto de haver trocas de acusações entre lideranças das duas siglas, envolvendo, inclusive, o presidente do PT, Rui Falcão, e o líder da bancada peemedebista na Câmara.
Em reunião na tarde desta terça, a bancada de deputados do PMDB aprovou por aclamação uma moção de solidariedade a Cunha.
"Os ataques ao nosso líder são ataques ao PMDB. A bancada manifesta sua solidariedade ao deputado Eduardo Cunha e reafirma a confiança nele depositada", diz a nota de apoio.
Cunha também lidera informalmente o chamado "blocão", grupo de deputados insatisfeitos, na maioria de partidos da base do governo, que pede mais articulação política com o Planalto, liberação de emendas parlamentares e maior participação nas mudanças ministeriais promovidas por Dilma.