Após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicar uma resolução aprovando a vacinação com Pfizer de crianças de 5 a 11 anos, o governo de São Paulo anunciou ter entrado em contato com a farmacêutica para comprar o imunizante.

A Secretaria Estadual de Saúde enviou ofício à Pfizer manifestando interesse em adquirir a vacina, que é diferente daquela usada para imunizar adultos e adolescentes.

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A Pfizer informou nesta sexta-feira que está fazendo todos os esforços para que doses pediátricas da vacina contra covid-19 cheguem ao país o mais rapidamente possível, mas afirmou que "ainda não é possível determinar a data de entrega de doses pediátricas ao Brasil" e que atua "junto ao governo federal para definir as próximas etapas desse processo".

A Anvisa incluiu a faixa etária na bula do imunizante na manhã da quinta-feira. A resolução, que já está em vigor, é assinada pelo gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos (GGMED), Gustavo Mendes.

Segundo o órgão federal, devem ser aplicadas duas doses com intervalo de 21 dias. Até o momento, essa é a única vacina aprovada para o público infantil. Logo, não deve haver intercambialidade de vacinas, isto é, mistura de doses.

Em sua transmissão ao vivo na última noite, o presidente Jair Bolsonaro fez uma ameaça à Anvisa. Ele afirmou que quer divulgar os nomes dos integrantes da agência que aprovaram a utilização da vacina para crianças.

"Não sei se são diretores e o presidente que chegaram a essa conclusão ou o tal do corpo técnico. Mas, seja qual for, você tem direito a saber o nome das pessoas que aprovaram a vacina a partir de 5 anos para seu filho. E você decida se essa vacina se compensa ou não", disse Bolsonaro.