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Doria já exonerou 590 funcionários empregados por gestão Haddad

A promessa de Doria é reduzir em 30% o número total de cargos comissionados

Doria e Haddad: o próprio Haddad já havia exonerado, nos dois últimos dias de mandato, 716 servidores comissionados (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Doria e Haddad: o próprio Haddad já havia exonerado, nos dois últimos dias de mandato, 716 servidores comissionados (Rovena Rosa/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de janeiro de 2017 às 10h20.

São Paulo - Há apenas seis dias no comando da capital, prefeito João Doria (PSDB) já exonerou 590 funcionários empregados sem concurso público na gestão Fernando Haddad (PT).

Foram demitidos supervisores, coordenadores, assessores e auxiliares das 26 secretarias e 32 subprefeituras que trabalham com o petista ao longo dos últimos quatro anos.

O próprio Haddad já havia exonerado, somente nos dois últimos dias de mandato, 716 servidores comissionados, incluindo os 26 secretários e os subprefeitos, abrindo espaço para que Doria pudesse nomear seus indicados do primeiro escalão da Prefeitura nos primeiros dias de governo.

Os funcionários demitidos nos primeiros dias de janeiro na gestão Doria terão direito ao salário integral deste mês e das férias proporcionais, o que causou chiadeira de petistas demitidos nos últimos dias de 2016 por Haddad, segundo informou o jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com a Secretaria Municipal de Gestão, a Prefeitura tem ao todo 6.076 cargos em comissão, que são aqueles de livre nomeação política que podem ser exonerados a qualquer momento pelo prefeito. O número corresponde a 4,7% dos 129 mil servidores ativos da administração em dezembro de 2016.

A promessa de Doria, que já nomeou mais de 150 funcionários de confiança, é reduzir em 30% o número total de cargos comissionados. Ele deu prazo de seis meses para que os órgãos da Prefeitura apresentem a lista de cortes para enxugar a máquina municipal.

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