Doria avalia custo de quebrar promessa e subir tarifa de ônibus
Equipe do tucano diz que deve congelar a tarifa de ônibus nos atuais R$ 3,80, pelo menos no início de 2017
Bárbara Ferreira Santos
Publicado em 18 de novembro de 2016 às 12h46.
São Paulo — A equipe do prefeito eleito de São Paulo, João Doria Jr. ( PSDB ), diz que o tucano deve congelar a tarifa de ônibus nos atuais R$ 3,80, pelo menos no início de 2017. Já nas declarações oficiais, assessores dizem que "a princípio" o preço ficará o mesmo durante todo o ano que vem, conforme anunciado por Doria nas campanhas eleitorais.
Aliados confirmam que estudos técnicos mostram os cenários da manutenção desse valor, com impacto estimado acima de R$ 1 bilhão, como publicado pelo jornal Folha de S.Paulo no início do mês passado.
Apesar do possível abalo no caixa, o custo político de quebrar as promessas de campanha ao aumentar a tarifa poderia ser mais alto, como publicado pelo blog da jornalista Vera Magalhães, no jornal O Estado de S.Paulo.
No entanto, manter a tarifa vai depender das entradas extras de receitas no primeiro ano de governo. Uma das possibilidades levantadas pela equipe tucana é que, se não houver esse crescimento de caixa, o valor aumente ainda em 2017.
Velocidade máxima das Marginais
Como anunciado por Doria depois das eleições, o tucano vai manter a velocidade das Marginais a 50km/h nas áreas onde há conversões à direita e entrada de veículos, na área da pista local.
Quando questionada pela EXAME.com, a equipe do prefeito eleito não soube especificar se essa velocidade ficará em trechos da pista local ou nela inteira, mas afirmou que técnicos estão avaliando o que será mudado. Já a pista central e expressa "seguirão as determinações do Código de Trânsito Brasileiro", com velocidades de 70km/h e 90km/h, segundo assessores de Doria.