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Dono de sítio usado por Lula pede suspensão de investigação

Defesa de um dos proprietários do sítio em Atibaia pede ainda a suspensão do seu depoimento à força-tarefa da Lava Jato

Lula: inquérito da Lava Jato investiga a ligação do ex-presidente com o sítio e as obras feitas na propriedade por empreiteiras (Adriano Machado/ Reuters)
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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2016 às 19h58.

Rio - A defesa do empresário Jonas Suassuna, um dos proprietários do sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), frequentado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva , protocolou nestas sexta-feira, 19, no Supremo Tribunal Federal ( STF ), uma reclamação com pedido de suspensão da investigação sobre a propriedade.

Os advogados Ary Bergher, Raphael Mattos e Mauro Gomes de Mattos alegam que não puderam fazer cópia do inquérito da Operação Lava Jato que investiga a ligação do ex-presidente com o sítio e as obras feitas na propriedade por empreiteiras que têm contratos com o governo.

Segundo os advogados, a Procuradoria da República no Paraná "decidiu conceder apenas vista do procedimento, condicionada, ainda, a determinado dia e lugar" e não permitiu reprodução dos documentos.

Os advogados pedem ainda suspensão do depoimento de Suassuna à força-tarefa da Lava Jato , marcada para o próximo dia 25, se os documentos não forem liberados.

"Frise-se que os autos possuem três volumes, 16 apensos e mais de dez horas de depoimentos audiovisuais, sendo impossível aos subscritores analisarem devidamente o feito na data estipulada pela Procuradoria da República", argumenta a defesa.

Os advogados de Suassuna pedem o cumprimento da súmula vinculante 14, do STF, que garante aos defensores acesso aos elementos de prova.

Eles sustentam que o Ministério Público Federal (MPF) impôs "condições no mínimo abusivas, violando, inclusive, a igualdade de condições entre advogados e membros do Ministério Público".

No início da semana, os advogados informaram à força-tarefa que Suassuna gostaria de prestar esclarecimentos sobre o sítio o mais rapidamente possível e que abriria mão dos sigilos bancário e telefônico para facilitar as investigações.

Segundo os advogados, Suassuna é dono de parte do sítio e nega qualquer envolvimento do ex-presidente Lula na aquisição do imóvel. Suassuna comprou o sítio em sociedade com o empresário Fernando Bittar.

Os dois são sócios de um dos filhos de Lula, Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha. Suassuna diz que sua parte na propriedade é um terreno onde não foi feito qualquer tipo de benfeitoria.

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Os advogados Ary Bergher, Raphael Mattos e Mauro Gomes de Mattos alegam que não puderam fazer cópia do inquérito da Operação Lava Jato que investiga a ligação do ex-presidente com o sítio e as obras feitas na propriedade por empreiteiras que têm contratos com o governo.

Segundo os advogados, a Procuradoria da República no Paraná "decidiu conceder apenas vista do procedimento, condicionada, ainda, a determinado dia e lugar" e não permitiu reprodução dos documentos.

Os advogados pedem ainda suspensão do depoimento de Suassuna à força-tarefa da Lava Jato , marcada para o próximo dia 25, se os documentos não forem liberados.

"Frise-se que os autos possuem três volumes, 16 apensos e mais de dez horas de depoimentos audiovisuais, sendo impossível aos subscritores analisarem devidamente o feito na data estipulada pela Procuradoria da República", argumenta a defesa.

Os advogados de Suassuna pedem o cumprimento da súmula vinculante 14, do STF, que garante aos defensores acesso aos elementos de prova.

Eles sustentam que o Ministério Público Federal (MPF) impôs "condições no mínimo abusivas, violando, inclusive, a igualdade de condições entre advogados e membros do Ministério Público".

No início da semana, os advogados informaram à força-tarefa que Suassuna gostaria de prestar esclarecimentos sobre o sítio o mais rapidamente possível e que abriria mão dos sigilos bancário e telefônico para facilitar as investigações.

Segundo os advogados, Suassuna é dono de parte do sítio e nega qualquer envolvimento do ex-presidente Lula na aquisição do imóvel. Suassuna comprou o sítio em sociedade com o empresário Fernando Bittar.

Os dois são sócios de um dos filhos de Lula, Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha. Suassuna diz que sua parte na propriedade é um terreno onde não foi feito qualquer tipo de benfeitoria.

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