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Dodge pede à PF inquérito único sobre ataques cibernéticos a procuradores

Dodge também solicitou informações sobre o estágio atual das investigações sobre invasão no Telegram

Raquel Dodge: procuradora-geral da República pediu um inquérito único sobre os ataques cibernéticos (Ueslei Marcelino/Reuters)

Raquel Dodge: procuradora-geral da República pediu um inquérito único sobre os ataques cibernéticos (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Reuters

Publicado em 12 de junho de 2019 às 20h43.

São Paulo — A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu à Polícia Federal nesta quarta-feira (12) um inquérito único sobre os ataques cibernéticos sofridos por integrantes do Ministério Público Federal (MPF), informou a Procuradoria-Geral da República (PGR).

Em ofício enviado ao diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, Dodge também solicitou informações sobre o estágio atual das investigações sobre a invasão no aplicativo de mensagens Telegram usados por procuradores.

"Em outro ofício, também encaminhado ao diretor-geral nesta quarta-feira, Raquel Dodge solicitou à Polícia Federal a instauração de inquérito policial para apurar a invasão à conta do Telegram no celular institucional utilizado pelo conselheiro Marcelo Weitzel, do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público)", afirma nota publicada no site da PGR.

No domingo, o site Intercept Brasil publicou supostas mensagens trocadas entre procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba e entre o coordenador da força-tarefa da operação no Paraná, Deltan Dallagnol, e o então juiz responsável pelos casos da operação na capital paranaense, Sergio Moro, hoje ministro da Justiça.

As mensagens indicariam uma colaboração de Moro com Dallagnol, inclusive com indicação de pistas a serem seguidas pelos investigadores.

Dallagnol, que nega irregularidades, disse que os celulares dos procuradores da Lava Jato em Curitiba foram alvos do ataque de um hacker.

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