Raquel Dodge: entre as preocupação da nova procuradora-geral está a participação das mulheres que são membros do MPF (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Reuters
Publicado em 22 de agosto de 2017 às 16h45.
São Paulo - A futura procuradora-geral da República, Raquel Dodge, anunciou nesta terça-feira 12 integrantes de sua equipe e disse que o novo gabinete, que assume em 18 de setembro, precisa estar atento "aos problemas nacionais em todas as suas dimensões e de forma equilibrada".
De acordo com comunicado da Procuradoria-Geral da República,Raquel Dodge levou em consideração a especialização jurídica, a experiência profissional e o conhecimento dos problemas do país para definir a equipe.
Foram acrescentados ao grupo de trabalho da Lava Jato Alexandre Espinosa Bravo Barbosa e José Alfredo de Paula Silva, que auxiliaram o então procurador Antônio Fernando de Souza nas investigações e processos do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF).
Durante sabatina em julho na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Raquel Dodge disse que o combate à corrupção e às organizações criminosas continuarão sendo prioridade do Ministério Público com ela no comando da PGR.
A futura procuradora-geral da República, que substituirá Rodrigo Janot, definiu que Luciano Mariz Maia, que é subprocurador-geral da República desde 2012, exercerá a função de vice-procurador-geral da República, enquanto Humberto Jacques de Medeiros será o vice-procurador-geral eleitoral.
Entre as preocupação da nova procuradora-geral está a participação das mulheres que são membros do MPF.
Pela primeira vez, os cargos da Secretaria Geral do Ministério Público da União e da Secretaria de Cooperação Jurídica Internacional serão ocupados por mulheres: Zani Cajueiro e Cristina Romanó, respectivamente.
Também será mulher a titular da Secretaria da Função Penal Originária junto ao STF, secretaria criada por Raquel Dodge e que terá a procuradora regional da República Raquel Branquinho no comando.