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Docentes param em 10 Estados e 8 redes municipais

A Confederação Nacional dos Trabalhadores de Educação convocou para esta quinta-feira uma greve nacional da categoria

Protestos de professores no prédio da Assembleia Legislativa do Paraná: mais de 170 professores ficaram feridos (Joka Madruga /APP Sindicato)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2015 às 07h58.

São Paulo - A Confederação Nacional dos Trabalhadores de Educação (CNTE) convocou para esta quinta-feira, 30, uma greve nacional dos trabalhadores da categoria.

Além da paralisação coordenada, professores das redes estaduais de dez Estados já realizaram greves ou paralisações neste ano por melhorias nas condições de trabalho e reajustes salariais. Ao menos oito redes municipais de educação também pararam as atividades, segundo a CNTE.

A secretária-geral da confederação, Marta Vanelli, afirma que movimentos com foco em aumento salarial não têm conseguido avançar.

"Quando a questão passa por salário, nenhum governo tem avançado. A diminuição de arrecadação neste ano tem peso, mas o principal é a falta de vontade política", diz.

"Estado pobres, como Acre, Maranhão e Piauí, concederam o reajuste do piso salarial dos professores." Neste ano, o piso teve uma valorização de 13%.

Estados como Santa Catarina, Pará e Pernambuco enfrentam greve.

Em São Paulo, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) ainda não ofereceu proposta de reajuste para este ano, e a greve já passa de 40 dias - a adesão, segundo a Apeoesp, principal sindicato da categoria, é de 50% dos professores.

A Secretaria de Educação defende que o índice de presença é de 96%.

A Apeoesp reivindica reajuste de 75%. O Estado se comprometeu a criar uma política salarial pelos próximos quatro anos, mas não apresentou porcentuais.

O sindicato convocou, as 14 horas desta quinta-feira, assembleia na Avenida Paulista. "Não tivemos nada até agora, não tem como terminar a greve", disse a presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha.

Na quarta-feira, professores em greve interditaram duas rodovias no interior de São Paulo. Em Campinas, cerca de cem professores bloquearam pela manhã um trecho da Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença (SP-101). O grupo caminhou pela estrada até o Trevo da Bosch.

Em Marília, centro-oeste do Estado, outros cem professores grevistas, segundo a Polícia Militar, interromperam o tráfego nos dois sentidos da Rodovia Transbrasiliana (BR-153). O ato durou uma hora. (Colaborou José Maria Tomazela)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - A Confederação Nacional dos Trabalhadores de Educação (CNTE) convocou para esta quinta-feira, 30, uma greve nacional dos trabalhadores da categoria.

Além da paralisação coordenada, professores das redes estaduais de dez Estados já realizaram greves ou paralisações neste ano por melhorias nas condições de trabalho e reajustes salariais. Ao menos oito redes municipais de educação também pararam as atividades, segundo a CNTE.

A secretária-geral da confederação, Marta Vanelli, afirma que movimentos com foco em aumento salarial não têm conseguido avançar.

"Quando a questão passa por salário, nenhum governo tem avançado. A diminuição de arrecadação neste ano tem peso, mas o principal é a falta de vontade política", diz.

"Estado pobres, como Acre, Maranhão e Piauí, concederam o reajuste do piso salarial dos professores." Neste ano, o piso teve uma valorização de 13%.

Estados como Santa Catarina, Pará e Pernambuco enfrentam greve.

Em São Paulo, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) ainda não ofereceu proposta de reajuste para este ano, e a greve já passa de 40 dias - a adesão, segundo a Apeoesp, principal sindicato da categoria, é de 50% dos professores.

A Secretaria de Educação defende que o índice de presença é de 96%.

A Apeoesp reivindica reajuste de 75%. O Estado se comprometeu a criar uma política salarial pelos próximos quatro anos, mas não apresentou porcentuais.

O sindicato convocou, as 14 horas desta quinta-feira, assembleia na Avenida Paulista. "Não tivemos nada até agora, não tem como terminar a greve", disse a presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha.

Na quarta-feira, professores em greve interditaram duas rodovias no interior de São Paulo. Em Campinas, cerca de cem professores bloquearam pela manhã um trecho da Rodovia Jornalista Francisco Aguirre Proença (SP-101). O grupo caminhou pela estrada até o Trevo da Bosch.

Em Marília, centro-oeste do Estado, outros cem professores grevistas, segundo a Polícia Militar, interromperam o tráfego nos dois sentidos da Rodovia Transbrasiliana (BR-153). O ato durou uma hora. (Colaborou José Maria Tomazela)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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