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Consultoria não tem relação com Petrobras, diz Dirceu

Ex-ministro declarou que contrato com JAMP foi assinado em 2011 e não tem qualquer vínculo com os negócios da Petrobras

Durante a vigência do contrato, o ex-ministro José Dirceu chegou a viajar a Lima para tratar de interesses da Engevix (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2015 às 18h47.

São Paulo - O ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu informou que o contrato com a JAMP Engenharia - controlada pelo lobista Milton Pascowith, preso nesta quinta feira, 21, pela Operação Lava Jato - "teve o objetivo de prospecção de negócios para a Engevix no exterior, sobretudo no mercado peruano".

Em nota divulgada por sua assessoria de imprensa, o ex-ministro destaca que o contrato com a JAMP foi assinado em março de 2011 e não tem qualquer vínculo com o universo de negócios da Petrobras .

"O ex-ministro refuta qualquer relação do seu trabalho de consultoria com contratos da construtora (Engevix) com a Petrobras", diz o texto.

A força-tarefa da Operação Lava Jato identificou pagamento de R$ 1,45 milhão da empresa de Pascowith para a JD Assessoria e Consultoria, controlada por Dirceu.

A maior parte desse valor, R$ 1,15 milhão, foi repassada a Dirceu durante o julgamento do processo do Mensalão, no qual o ex-ministro foi réu e condenado, em 2012.

Os investigadores suspeitam que o contrato de consultoria entre a JAMP e a JD 'disfarça' repasse de propinas do esquema de corrupção que se instalou na Petrobras.

Dirceu rechaça a suspeita. Segundo sua assessoria, no período da prestação de serviços da JD Assessoria e Consultoria à Engevix e à JAMP "a construtora atuou em estudos para construção de hidrelétrica, projetos de irrigação e linhas ferroviárias no Peru".

O ex-ministro ressalta que durante a vigência do contrato com a JAMP chegou a viajar a Lima para tratar de interesses da Engevix, "fato também confirmado pelo ex-vice-presidente da construtora Gerson Almada".

A assessoria do ex-ministro anota, ainda, que em seu depoimento à Justiça, Almada afirmou que nunca falou com Dirceu sobre a Petrobras.

"O ex-ministro José Dirceu reitera, conforme já divulgado anteriormente, que o contrato com a JAMP Engenharia, assinado em março de 2011, teve o objetivo de prospecção de negócios para a Engevix no exterior, sobretudo no mercado peruano. O ex-ministro refuta qualquer relação do seu trabalho de consultoria com contratos da construtora com a Petrobras."

No período da prestação de serviços da JD Assessoria e Consultoria à Engevix e à JAMP, a construtora atuou em estudos para construção de hidrelétrica, projetos de irrigação e linhas ferroviárias no Peru.

Durante a vigência do contrato, o ex-ministro José Dirceu chegou a viajar a Lima para tratar de interesses da Engevix - fato também confirmado pelo ex-vice-presidente da construtora Gerson Almada.

Em seu depoimento à Justiça, Almada afirmou que nunca falou com o ex-ministro a respeito da Petrobras.

"Ele (Dirceu) se colocou à disposição para fazer um trabalho junto à Engevix no exterior, basicamente voltado a vendas da empresa em toda a América Latina, Cuba e África, que é onde ele mantinha um capital humano de relacionamento muito forte", disse o empresário em seu depoimento. O presidente do Conselho da Engevix, Christian Kok também reconheceu, em entrevista à imprensa, que a Engevix contratou a JD Assessoria e Consultoria para auxiliar em negócios fora do Brasil."

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São Paulo - O ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu informou que o contrato com a JAMP Engenharia - controlada pelo lobista Milton Pascowith, preso nesta quinta feira, 21, pela Operação Lava Jato - "teve o objetivo de prospecção de negócios para a Engevix no exterior, sobretudo no mercado peruano".

Em nota divulgada por sua assessoria de imprensa, o ex-ministro destaca que o contrato com a JAMP foi assinado em março de 2011 e não tem qualquer vínculo com o universo de negócios da Petrobras .

"O ex-ministro refuta qualquer relação do seu trabalho de consultoria com contratos da construtora (Engevix) com a Petrobras", diz o texto.

A força-tarefa da Operação Lava Jato identificou pagamento de R$ 1,45 milhão da empresa de Pascowith para a JD Assessoria e Consultoria, controlada por Dirceu.

A maior parte desse valor, R$ 1,15 milhão, foi repassada a Dirceu durante o julgamento do processo do Mensalão, no qual o ex-ministro foi réu e condenado, em 2012.

Os investigadores suspeitam que o contrato de consultoria entre a JAMP e a JD 'disfarça' repasse de propinas do esquema de corrupção que se instalou na Petrobras.

Dirceu rechaça a suspeita. Segundo sua assessoria, no período da prestação de serviços da JD Assessoria e Consultoria à Engevix e à JAMP "a construtora atuou em estudos para construção de hidrelétrica, projetos de irrigação e linhas ferroviárias no Peru".

O ex-ministro ressalta que durante a vigência do contrato com a JAMP chegou a viajar a Lima para tratar de interesses da Engevix, "fato também confirmado pelo ex-vice-presidente da construtora Gerson Almada".

A assessoria do ex-ministro anota, ainda, que em seu depoimento à Justiça, Almada afirmou que nunca falou com Dirceu sobre a Petrobras.

"O ex-ministro José Dirceu reitera, conforme já divulgado anteriormente, que o contrato com a JAMP Engenharia, assinado em março de 2011, teve o objetivo de prospecção de negócios para a Engevix no exterior, sobretudo no mercado peruano. O ex-ministro refuta qualquer relação do seu trabalho de consultoria com contratos da construtora com a Petrobras."

No período da prestação de serviços da JD Assessoria e Consultoria à Engevix e à JAMP, a construtora atuou em estudos para construção de hidrelétrica, projetos de irrigação e linhas ferroviárias no Peru.

Durante a vigência do contrato, o ex-ministro José Dirceu chegou a viajar a Lima para tratar de interesses da Engevix - fato também confirmado pelo ex-vice-presidente da construtora Gerson Almada.

Em seu depoimento à Justiça, Almada afirmou que nunca falou com o ex-ministro a respeito da Petrobras.

"Ele (Dirceu) se colocou à disposição para fazer um trabalho junto à Engevix no exterior, basicamente voltado a vendas da empresa em toda a América Latina, Cuba e África, que é onde ele mantinha um capital humano de relacionamento muito forte", disse o empresário em seu depoimento. O presidente do Conselho da Engevix, Christian Kok também reconheceu, em entrevista à imprensa, que a Engevix contratou a JD Assessoria e Consultoria para auxiliar em negócios fora do Brasil."

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