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Dirceu condenado; O polêmico Moura…

Moro condena José Dirceu
 O juiz Sergio Moro condenou o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu a 23 anos e três meses de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa na Operação Lava-Jato. Dirceu participou do superfaturamento de contratos entre a Engevix e a Petrobras. No esquema, ele recebeu 15 milhões de […]

ANDRÉ GERDAU:  americanos estudam entrar com processo após PF indiciar presidente do grupo Gerdau / Reuters

ANDRÉ GERDAU: americanos estudam entrar com processo após PF indiciar presidente do grupo Gerdau / Reuters

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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2016 às 07h08.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h55.

Moro condena José Dirceu


O juiz Sergio Moro condenou o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu a 23 anos e três meses de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa na Operação Lava-Jato. Dirceu participou do superfaturamento de contratos entre a Engevix e a Petrobras. No esquema, ele recebeu 15 milhões de reais. O advogado de Dirceu, Roberto Podval, disse que a pena é excessiva e que, na prática, é uma condenação à prisão perpétua, já que o ex-ministro tem 70 anos. Dirceu, que também foi condenado pelo mensalão, deve recorrer da sentença no Tribunal Regional Federal.

Sem mulheres, com ministério?


Depois de pelo menos cinco recusas de mulheres — três delas famosas, Bruna Lombardi, Daniela Mercury e Marília Gabriela — para a nova Secretaria da Cultura (antigo ministério), o presidente interino Michel Temer decidiu escolher um homem para comandar a pasta. Marcelo Calero, secretário da Cultura da cidade do Rio de Janeiro, aceitou a proposta. Ele tem 33 anos e também é filiado ao PMDB. Na tarde desta quarta, o presidente do Senado, Renan Calheiros, sugeriu a Temer que a Cultura voltasse a ser um ministério. “Não é isso que vai quebrar o país”, disse Calheiros. De acordo com o Jornal do Brasil, Temer teria aceitado a proposta, mas agora a mudança só poderá ser feita na aprovação do texto da reforma administrativa, que está no Senado.

Novo líder, mais polêmica

O deputado André Moura (PSC-SE) se anunciou na tarde desta quarta como o novo líder do governo na Câmara. Essa é mais uma área em que houve dificuldade de consenso no governo Temer. A ideia dos partidos que faziam oposição ao governo Dilma, principalmente PSDB e DEM, era emplacar Rodrigo Maia (DEM-RJ) no cargo, mas o “centrão”, formado por PSC, PP, PSD, e outros pequenos que não foram tão contemplados nos ministérios, conseguiu emplacar um nome. Moura é alvo da Lava-Jato e coleciona processos na Justiça. Foi condenado em segunda instância por usar dinheiro da prefeitura de Pirambu, em Sergipe, onde foi prefeito, para pagar despesas pessoais mesmo depois de ter saído do cargo. Também é investigado por tentativa de homicídio do segurança de um adversário político. Moura é aliado do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha.

Meirelles e as mudanças na Previdência


O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse hoje que, se a reforma da Previdência for aprovada como querem as centrais sindicais, sem mudar os direitos das pessoas que já começaram a trabalhar, ela não será efetiva. Para o ministro, se for assim, outras despesas públicas teriam de ser cortadas nos próximos anos. De acordo com uma pesquisa feita pelo Ibope, 65% concordam totalmente ou parcialmente com o estabelecimento de uma idade mínima para aposentadoria.

Temer e os esqueletos no armário

O presidente interino Michel Temer está planejando um pronunciamento ou uma coletiva de imprensa para apresentar à população a situação em que ele diz ter assumido o país. A ideia é tirar os esqueletos do armário e mostrar os reais problemas não só na economia mas também em programas sociais que estariam sem dinheiro para honrar seus compromissos.

Dilma convida para jantar 


A presidente afastada Dilma Rousseff ainda não desistiu de voltar ao cargo. Na noite de terça-feira 17, ela convidou para um jantar os 22 senadores que votaram contra seu afastamento, mas nem todos compareceram. Além de agradecer, Dilma queria avaliar as chances de reverter votos na próxima votação que decide por seu afastamento definitivo. São necessários 54 votos para que isso aconteça. Na votação do dia 11 de maio, 55 senadores pediram o afastamento, mas dez disseram em seu discurso que podem mudar de ideia caso fique provado que Dilma não cometeu crime de responsabilidade. Na tarde desta quarta, o STF notificou Dilma a explicar o motivo de chamar o processo que sofreu de golpe. Ela não é obrigada a responder.

A diplomacia de Serra


Um dos poucos novos ministros a fazer uma cerimônia para a própria posse, José Serra anunciou na tarde desta quarta-feira que a política externa do Itamaraty vai mudar de rumo. “A diplomacia voltará a refletir os legítimos valores da sociedade brasileira, e não mais as preferências ideológicas de um partido político”, disse Serra, que, antes mesmo da cerimônia, emitiu duas notas repudiando as acusações de golpe de Estado de países da América Latina aliados do governo Dilma.

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Eletrobras suspensa

A companhia de energia elétrica Eletrobras perdeu o prazo para apresentar às autoridades americanas os formulários de seu balanço que estavam atrasados. Com isso, a Bolsa de Valores de Nova York suspendeu nesta quarta-feira a listagem das ADRs da companhia. O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, disse que a estatal pretende recorrer da decisão e terá um prazo de 90 dias para julgamento do recurso. Coelho Filho também afirmou que há consenso sobre a necessidade de a Eletrobras vender ativos e que a mudança na presidência da empresa, atualmente comandada por José da Costa Carvalho Neto, não deve ocorrer no curto prazo. Hoje, as ações preferenciais da Eletrobras caíram 2%, e a queda na semana é de 9,7%.

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Gerdau na mira dos gringos

Cinco escritórios americanos de advocacia especializados em disputas envolvendo direito societário estudam abrir uma ação coletiva nos Estados Unidos contra a siderúrgica Gerdau. Os escritórios alegam que, devido às acusações de que a companhia e seus executivos praticaram atividades ilegais, os preços das ADRs da empresa, negociadas na bolsa de Nova York, perderam valor e deram prejuízo aos detentores desses títulos. Na segunda-feira 16 o presidente do grupo, André Gerdau, foi indiciado pela Polícia Federal. A Petrobras, a mineradora Vale, a companhia de energia elétrica Eletrobras e a petroquímica Braskem já são alvo de ações coletivas nos Estados Unidos por motivos similares.

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A crise chegou à internet

O faturamento das vendas online no Brasil foi de 9,75 bilhões de reais no primeiro trimestre deste ano. O crescimento nominal é de 1%. Ao descontar a inflação, o resultado é uma retração de 8,7% nas vendas do setor. O número de compras efetuadas caiu 6% na comparação anual. Apesar disso, a consultoria E-bit/Buscapé ressaltou que o desempenho não é desprezível em comparação com os resultados do varejo de lojas físicas. Entre 2010 e 2015, o comércio online teve um crescimento anual de 15% a 20%.

Cai presidente da Mitsubishi

A montadora japonesa Mitsubishi anunciou nesta quarta-feira a saída de seu presidente, Tetsuro Aikawa, e a do vice, Ryugo Nakao. A decisão é consequência do escândalo de manipulação de dados de consumo de combustível, no qual a empresa admitiu ter manipulado testes de quatro modelos — cerca de 600.000 carros. A fraude foi descoberta após uma pesquisa interna da Mitsubishi, que interrompeu a produção dos modelos e afirma estar investigando o ocorrido.

Nokia de volta

A empresa de tecnologia Nokia anunciou nesta quarta-feira que voltará a produzir smartphones e tablets. Líder do mercado de celulares até 2012, a empresa não conseguiu ser bem-sucedida na transição para os smartphones e hoje produz apenas celulares tradicionais. Depois de apostar numa parceria com a Microsoft e seu Windows Mobile em 2011, a Nokia agora passará a fabricar aparelhos com o sistema Android, do Google.

FED pode aumentar juros

O FED, banco central dos Estados Unidos, está muito perto de aumentar a taxa de juro em junho, de acordo com a ata de sua reunião de abril divulgada nesta quarta. A instituição afirma que deve recorrer à medida se indicadores como a taxa de inflação e o nível de emprego continuarem elevados no segundo trimestre. A expectativa de aumento de juros nos Estados Unidos reforçou as altas do dólar no mercado internacional.

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