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Dinheiro desviado da Petrobras pagava prostitutas de luxo

Segundo o Jornal Folha de S. Paulo, delatores da Operação Lava Jato contaram como funcionava a contratação e o pagamento de prostitutas de luxo

Planilhas do doleiro Alberto Youssef mostram que cerca de 150 mil reais foram gastos, só em 2012, com o pagamento de prostitutas de luxo (REUTERS/Rodolfo Buhrer)

Rita Azevedo

Publicado em 13 de julho de 2015 às 11h16.

São Paulo – O dinheiro desviado no esquema de corrupção da Petrobras foi usado para pagar serviços de prostituição de luxo para diretores da estatal e políticos, de acordo com relatos de delatores da Operação Lava Jato .

Segundo reportagem publicada no jornal Folha de S.Paulo, só em 2012 cerca de 150 mil reais foram gastos para financiar a contratação de garotas. Algumas delas são conhecidas pela exposição em capas de revistas, desfiles de escolas de samba e programas de TV. Cada programa custava até 20 mil reais.

O Ministério Público e a Polícia Federal chegaram a essa informação depois de questionarem o doleiro Alberto Youssef e o emissário dele, Rafael Angulo Lopez, sobre a origem de expressões como “artigo 162” e “Monik” que aparecem nas planilhas usadas no esquema de corrupção.

De acordo com os delatores, a expressão “artigo 162” era uma referência ao número do endereço de uma cafetina que agenciava os programas.

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O Ministério Público e a Polícia Federal chegaram a essa informação depois de questionarem o doleiro Alberto Youssef e o emissário dele, Rafael Angulo Lopez, sobre a origem de expressões como “artigo 162” e “Monik” que aparecem nas planilhas usadas no esquema de corrupção.

De acordo com os delatores, a expressão “artigo 162” era uma referência ao número do endereço de uma cafetina que agenciava os programas.

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