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Dilma viaja para os EUA e Temer assume presidência

Ela deve conceder em Nova York pelo menos duas entrevistas à mídia estrangeira, para a qual pretende relatar que a democracia "está em perigo" no Brasil

Dilma embarca para os EUA: presidente deve falar sobre "golpe" (Ueslei Marcelino/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de abril de 2016 às 12h13.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff embarcou na manhã desta quinta-feira para os Estados Unidos , onde vai assinar o Acordo de Paris sobre o clima, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU).

Com isso, o vice Michel Temer assume interinamente como Presidente da República, em meio ao trâmite do pedido de impeachment no Congresso Nacional.

Às 6 horas, Dilma pedalou no entorno do Alvorada. O embarque ocorreu pouco depois das 9h e foi acompanhado por um grupo de cerca de 40 mulheres, que foram prestar apoio à presidente.

Assessores do Planalto afirmam que Dilma aproveitará o discurso na ONU para "denunciar o golpe". A fala será às 9h40 desta sexta-feira (22), horário de Brasília.

Ela deve conceder em Nova York pelo menos duas entrevistas à mídia estrangeira, para a qual pretende relatar que a democracia "está em perigo" no Brasil.

O Movimento Vem Junto, pró-impeachment, está organizando um protesto contra Dilma na cidade norte-americana.

Temer, que tem sido chamado de "traidor" por aliados de Dilma, não pretende viajar a Brasília e deve permanecer em São Paulo. Não consta em sua agenda qualquer compromisso oficial.

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Às 6 horas, Dilma pedalou no entorno do Alvorada. O embarque ocorreu pouco depois das 9h e foi acompanhado por um grupo de cerca de 40 mulheres, que foram prestar apoio à presidente.

Assessores do Planalto afirmam que Dilma aproveitará o discurso na ONU para "denunciar o golpe". A fala será às 9h40 desta sexta-feira (22), horário de Brasília.

Ela deve conceder em Nova York pelo menos duas entrevistas à mídia estrangeira, para a qual pretende relatar que a democracia "está em perigo" no Brasil.

O Movimento Vem Junto, pró-impeachment, está organizando um protesto contra Dilma na cidade norte-americana.

Temer, que tem sido chamado de "traidor" por aliados de Dilma, não pretende viajar a Brasília e deve permanecer em São Paulo. Não consta em sua agenda qualquer compromisso oficial.

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